Jogador marcou o gol da vitória contra o Galo em confronto pela Libertadores (Foto: SUSA/Icon Sport)

 
Depois de lucrar com as saídas de Allan e Nathan Silva, o Atlético-MG pode receber mais uma boa quantia com um jogador que nem pertence mais ao clube. O meia David Terans pode estar de saída do Athletico-PR, o que renderia mais de R$ 3 milhões ao Galo.




Segundo o ge, o Athletico-PR espera receber R$ 18 milhões do Pachuca, do México, pela venda de Terans. O jogador foi comprado do Galo pelo Furacão por R$ 7,5 milhões, em 2021. O alvinegro manteve 20% do uruguaio.

Por conta desses 20%, o Atlético terá direito a receber cerca de R$ 3,6 milhões com a ida de Terans para o México. Com esse valor, o jogador passar a ser um negócio positivo para o Galo.

Terans foi comprado em 2018 por cerca de R$ 6 milhões. O Galo pagou apenas uma parte (pouco mais de R$ 3 milhões) e atrasou o resto. Com isso, foi acionado na Fifa, tendo que pagar em 2021 mais R$ 5,8 milhões, o que deixou o negócio todo em cerca de R$ 9 milhões.




Como havia sido negociado por R$ 7,5 milhões, Terans não tinha “se pagado” no Atlético. Agora, com a mudança para o futebol mexicano e o dinheiro que será repassado ao alvinegro, ele vai render ao Galo R$ 11 milhões, superando assim o valor que foi pago pelo clube por ele.
 

Terans pelo Atlético 

 

David Terans chegou ao Atlético como artilheiro do campeonato uruguaio pelo Danubio. Ele foi contrato para substituir o venezuelano Oterona época. No entanto, nunca conseguiu desempenhar bem no clube. Ao todo, foram apenas 33 jogos e dois gols marcados.
 
Antes de ser negociado pelo Galo com o Furacão, Terans foi emprestado ao Peñarol, onde conseguiu ter bom desempenho. 
 

Ajuda na meta orçamentária do Atlético


No planejamento do Atlético para o ano, o clube previa receber R$ 80 milhões com negociações de atletas. Essa meta foi batida com as últimas negociações de Nathan Silva e Allan, chegando perto de R$ 127 milhões. Com o dinheiro de Terans, o clube vai ultrapassar a casa dos R$ 130 milhões.

O valor bem acima da meta estipulada, já era algo planejado pelo Atlético, como citou o CEO do clube, Bruno Muzzi: “É muito importante que, num clube com endividamento tão alto, a meta seja diferente do que foi estabelecido no fluxo de caixa. Preciso trazer fluxo de caixa para tentar manter o clube nesse momento”.