A torcida do Atlético-MG foi citada na CPMI sobre os ataques às sedes dos três poderes em Brasília, em janeiro deste ano, que interrogou nesta terça-feira (20) o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal.
A citação partiu do deputado federal Rogério Correia (PT), relembrando ações da Galoucura durante os bloqueios nas estradas feito pelos bolsonaristas após o resultado das eleições de 2022, que elegeram Lula (PT) como presidente.
Na ocasião, os bolsonaristas bloquearam estradas de todo o Brasil em protesto contra o resultado das eleições. No entanto, esses bloqueios foram “furados” pela torcida Galoucura, do Atlético, que saiu de Belo Horizonte para assistir um jogo em São Paulo, no início de novembro.
- Dizer que não tinha contingente. Você conhece a Galoucura? É a torcida organizada do Clube Atlético Mineiro, o maior de Minas. A Galoucura saiu de Belo Horizonte e foi até São Paulo de ônibus, não trocou um tapa e retirou de lá (estradas) pneus e fingimento do que estava na estrada - disse Rogério Correia ao questionar o ex-presidente da PRF sobre a falta de ação contra esses bloqueios.
A ação da Galoucura ocorreu na rodovia BR-381, que liga Belo Horizonte a São Paulo. Na época, o ato dos torcedores atleticanos viralizou no Brasil inteiro justamente por eles terem conseguido fazer o que a PRF dizia não conseguir: 'Não é possível que uma torcida consiga fazer isso e a PRF não consiga', completou Rogério Correia.
Presidente da Galoucura, Josias viralizou na época ao filmar as ações da organizada, ele os chamava de "tropa dos fura bloqueio".
Deputado se equivocou em um ponto
Apesar de ter razão sobre a ação da torcida Galoucura, o deputado Rogério Correia acabou se equivocando ao dizer que a organizada conseguiu chegar em São Paulo, mas viu o Atlético perder. Na ocasião, o Galo empatou com o tricolor paulista em 2 a 2, no Morumbi.