Anunciado como novo treinador do Atlético-MG, Luiz Felipe Scolari vai para mais um período de atuação em Minas Gerais. O técnico tem duas passagens pelo maior rival do Galo e também uma das grandes histórias do futebol brasileiro no Mineirão.
Felipão já treinou o Cruzeiro em duas oportunidades. Na primeira, entre 2000 e 2001, após anos espetaculares em Grêmio e Palmeiras, conquistou a Copa Sul-Minas, mas viu o time eliminado do Brasileirão, da Libertadores e do Mineiro.
Ele deixou o comando da Raposa em maio de 2001 para assumir a Seleção Brasileira, onde conseguiu salvar o time de uma quase não classificação para a Copa do Mundo e, no ano seguinte, levá-lo ao pentacampeonato mundial.
Felipão retornou ao Cruzeiro em 2020, com o clube na Série B, com grandes problemas financeiros e correndo risco de cair para a Série C. O treinador chegou na Raposa para “apagar o fogo” e conseguiu. Ele evitou o rebaixamento do clube celeste, mas não chegou perto de levá-lo de volta para a Série A. Scolari comandou o time por 21 jogos e saiu antes da última rodada da segunda divisão.
Fantasma do 7 a 1 no Mineirão
Apesar da carreira longeva e muito vitoriosa, com quase 30 títulos, Felipão carrega com ele uma das grandes manchas da história do futebol brasileiro. Ele era o técnico da seleção quando, na semifinal da Copa de 2014, em pleno Mineirão, o Brasil tomou 7 a 1 da Alemanha. O resultado é apontado por muitos como o maior vexame da história do Brasil no futebol.
Felipão, que perdeu Neymar para aquela partida e optou por escalar Bernard, ex-Atlético, foi apontado como um dos principais responsáveis pelo vexame.