O Atlético-MG anunciou neste domingo (11) a saída do técnico Eduardo Coudet. Agora, o clube corre atrás para tentar ter um novo comandante antes do fim da data Fifa, que acontece em 10 dias. Vários nomes estão livres e na mira do clube.

Dentre os nomes de maior destaque, Tite e Gallardo encabeçam a lista. Os dois estão livres no mercado após deixarem a seleção brasileira e o River Plate, respectivamente, mas pretendem trabalhar na Europa.

 

O ex-treinador da seleção já teve uma passagem pelo Galo, no ano do rebaixamento, e sempre fala de voltar para consertar essa “mancha” que tem no clube. Já Gallardo foi procurado pelo Atlético antes de contratar Coudet, mas ele avisou só iria aceitar trabalhos na Europa.

Outro nome livre no mercado é o de Rogério Ceni. O treinador deixou o São Paulo em abril e é apontado como uma possibilidade, mas tem um lado que pesa negativamente, que é a questão da gestão de grupo. No Tricolor e no Cruzeiro ele teve problemas internos e isso pode distanciá-lo de receber um convite do Atlético.

 

Um treinador brasileiro é a preferência de parte da diretoria do Atlético, mas com poucas opções nacionais, o leque deve ser aumentado. Nesse caso entram os portugueses Bruno Lage e Carlos Carvalhal.

Lage foi oferecido ao Atlético por um empresário e entrou na pauta. Ele está livre no mercado desde que saiu do Wolverhampton (ING) em outubro de 2022. Quem também está sem contrato é Carvalhal - que foi professor de Lage, por sinal. O treinador estava no Celta de Vigo (ESP) substituindo justamente Eduardo Coudet.

Por fim, o único português empregado que surge como opção é Pedro Martins, atualmente no Al Gharafa, do Catar, desde o fim de 2022. O treinador se mudou após anos de sucesso no Olympiacos, da Grécia, sendo campeão nacional em três oportunidades, uma delas sobre o PAOK de Abel Ferreira.

 

 

No Brasil ainda há alguns outros nomes livres no mercado, mas apontados fora da “elite”. Um deles é Dunga, ex-treinador da Seleção Brasileira, que não trabalha na função desde 2016, quando deixou o Brasil. Quem também está sem clube é Roger Machado, que já teve passagem pelo Galo em 2017 e depois teve oportunidades em Palmeiras, Grêmio, Bahia e Fluminense, mas sem o sucesso esperado.

Na mesma linha de Roger há Jair Ventura, que surgiu como uma promessa entre os técnicos, mas não conseguiu emplacar nenhuma grande campanha. Seu último trabalho foi no Goiás em 2022. Ainda estão livres no mercado nomes como: Guto Ferreira, Lisca, Zé Ricardo e Jorginho.