O zagueiro Vitor Mendes, emprestado pelo Atlético-MG ao Fluminense, é um dos nomes citados pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) no âmbito da Operação Penalidade Máxima II, que investiga esquemas irregulares de apostas.



Na madrugada desta quarta-feira (10/5), o clube carioca informou o afastamento preventivo do atleta das atividades. Ele chegou a viajar com o elenco para Belo Horizonte, onde o Flu enfrenta o Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro.

Formado na base do Galo, o jogador de 24 anos não foi oficialmente denunciado. A citação ao nome de Vitor Mendes nos documentos do MPGO foi publicada inicialmente pela Rádio Itatiaia nesta terça-feira (9/5).

O caso citado ocorreu em 2022, quando o defensor estava emprestado pelo Atlético-MG ao Juventude.

Imagens de conversas no WhatsApp indicam que o Vitor Mendes teria recebido R$ 35 mil para levar um cartão amarelo no empate por 1 a 1 com o Fortaleza, no Alfredo Jaconi, em 18 de setembro, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O Superesportes entrou em contato com o Atlético-MG, que não se posicionou publicamente sobre o tema até a atualização mais recente desta reportagem.

Vitor Mendes recebeu PIX de apostador

 

Há uma série de capturas de tela anexadas à denúncia que indicam o envolvimento de Vitor Mendes no caso, como uma conversa de WhatsApp em que o jogador cobra o pagamento.

Outro documento que integra a denúncia é um PIX no valor de R$ 5 mil que o zagueiro recebeu da BC Sports Management, empresa cujo sócio é Bruno Lopez de Moura - preso preventivamente por envolvimento no esquema de apostas.

Bruno é apontado como o chefe. Além dele, foram presos preventivamente Thiago Chambó Andrade e Romário Hugo dos Santos.