O Atlético-MG teve atuação ruim e foi derrotado pelo Botafogo por 2 a 0 no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Nem mesmo Hulk, o craque do time, se salvou na noite de domingo.

 

O camisa 7 até tentou, mas levou a pior nos duelos com Victor Cuesta e a defesa do Botafogo. Pouco inspirado, mandou para a lateral na melhor chance que teve, ainda no primeiro tempo, e nem conseguiu matar uma bola que sobrou para ele na segunda etapa, quando ficaria de frente para Lucas Perri. Atuação ruim como a de toda a equipe, mas bem pior do que se espera para o craque do time.

Tomou muitas decisões erradas no último passe. Se acertasse qualquer uma delas, o resultado certamente seria diferente. Sua má atuação, assim como a de Hulk, explicam porque o Galo conseguiu ter mais posse, mas não levou perigo algum ao gol de Lucas Perri.

Foi pelo seu setor que o Botafogo criou a maior parte das chances na primeira etapa. Mal na marcação e já com cartão amarelo, jogou apenas 45 minutos, e mesmo com o improvisado Patrick em sua vaga, o time da casa passou a jogar mais pela outra ponta após a sua saída.

Quando o goleiro é o melhor do time em uma derrota, é sinal de que a noite poderia ser ainda pior. Everson salvou o Galo de sofrer um revés mais doloroso no Rio de Janeiro com boas defesas e segurança embaixo das traves.

Everson: 6,5

Mariano: 5,0

Lemos: 5,0

Jemerson: 5,0

Rubens: 4,5

(Patrick): 5,5

Battaglia: 5,5

Zaracho: 6,0

Edenilson: 5,5

(Igor Gomes): 6,0

Hyoran: 4,5

(Pavon): 5,5

Paulinho: 4,0

(Vargas): 5,0

Hulk: 5,0

Escalou mal, com Hyoran e Edenilson perdidos entre os marcadores do Botafogo, que não apresentou nada de diferente no setor. Tentou consertar já no intervalo com três mexidas, mas embora Igor Gomes tenha entrado bem, seu time seguiu ineficiente no ataque e cedendo espaços na defesa. Demorou demais a tirar Paulinho e, irritado na área técnica, viu o adversário ser superior durante toda a partida e ainda terminou o jogo com uma substituição por fazer.