Antes mesmo do anúncio oficial da venda de Ademir por parte do Atlético, o Bahia oficializou a chegada do atacante na tarde deste sábado (1º). Os valores são próximos a R$ 13 milhões. O pagamento do Tricolor de Aço acontecerá de forma parcelada.

 

 

A saída de Ademir ao Bahia representa um alívio na folha salarial do Atlético, que gira na casa de R$ 18 a 19 milhões. Jogador mais utilizado pelo clube mineiro em 2022, o velocista perdeu espaço em 2023 e era reserva no plantel do técnico Eduardo Coudet.

Contratado pelo Galo em janeiro do ano passado, após fim de vínculo com o rival América, Ademir viveu trajetória de altos e baixos com a camisa preta e branca. Ele deixa o Alvinegro com oito gols e uma assistência em 67 jogos, tendo conquistado um Campeonato Mineiro e uma Supercopa do Brasil - ambos em 2022.

No ano passado, Ademir marcou gols importantes para o Atlético. O "Fumacinha" balançou as redes contra Emelec (Copa Libertadores), Flamengo (Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro) e em clássicos contra América e Cruzeiro.

Apesar disso, conviveu com críticas em boa parte da temporada - especialmente pelo desempenho nas finalizações. Em junho, o velocista chegou a ser ameaçado por torcedores nas redes sociais. Na ocasião, desabafou no Mineirão, em Belo Horizonte, após boa atuação diante do Flamengo: "Não estou aqui de sacanagem".

Há meses, Ademir era um dos nomes do Atlético mais sondados por outros clubes no mercado. Certa feita, o Superesportes noticiou o interesse de ao menos seis times da Série A do Campeonato Brasileiro em contar com o futebol do ponta.

A saída de Ademir abre uma lacuna no elenco do Galo. Recentemente, Coudet enfatizou a necessidade de reposições no plantel em caso de saídas.