Flamengo e Palmeiras prometem hegemonia no futebol brasileiro (Foto: Flamengo / Divulgação)


Os balanços de Flamengo e Palmeiras referentes ao ano de 2022 mostram o quão difícil será a vida do Atlético em busca de protagonismo no futebol brasileiro. A soma da arrecadação anual dos times carioca (cerca de R$ 1 bilhão) e paulista (R$ 856 milhões) se aproxima dos R$ 2 bilhões, cifra muito maior do que projeta o Galo no seu orçamento para 2023.




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Atlético prevê no orçamento R$ 462 milhões como meta de receitas totais para esta temporada. Apesar de o elenco ainda ser forte, o Galo precisa vender atletas para tentar não fechar no vermelho no fim do mês. Prova disso são os casos dos atacantes Ademir e Sasha, que serão negociados com Bahia e Red Bull Bragantino, respectivamente, para reduzir a folha salarial do clube.

No geral, o Atlético espera um déficit operacional de R$ 212 milhões em 2023, mesmo com a expectativa de aporte de R$ 103 milhões com a venda de ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Flamengo

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Flamengo registrou arrecadação recorde em 2022, segundo balanço que será divulgado nesta sexta-feira (31/3), mas que já foi vazado pela imprensa. Ao todo, o clube carioca atingiu R$ 1 bilhão de faturamento em receitas recorrentes, sem incluir venda de jogadores.




A diferença entre o que o Rubro-Negro arrecadou e o que o Galo pretende amealhar é de R$ 538 milhões. Isso não inviabiliza, mas torna a missão de protagonismo do Atlético no cenário do futebol brasileiro ainda mais complicada.

O dinheiro do Fla é tão grande que o coloca na lista dos times de maior arrecadação do futebol mundial, no mesmo patamar de Benfica, Ajax e Sevilla, por exemplo.

Palmeiras

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Palmeiras é outro time com situação financeira muito favorável. O balanço relativo às contas do ano passado, que foi divulgado neste mês, mostra arrecadação líquida de R$ 790,5 milhões (bruta de R$ 856 milhões) - R$ 328 milhões a mais do que o Galo projeta de receitas para esta temporada.

As principais fontes de receitas do Palmeiras foram negociações de atletas (R$ 173,8 milhões), direitos de transmissão (R$ 168 milhões), publicidade e patrocínio (R$ 133,5 milhões) e premiações (R$ 94,5 milhões).