Saravia, novo lateral-direito do Atlético (Foto: Divulgação/Atlético)
O Atlético anunciou a contratação do lateral-direito Renzo Saravia, de 29 anos. O jogador será o 20º argentino a vestir a camisa do Galo na história. Relembre todos os outros na galeria de fotos abaixo.
Relembre, em fotos, os argentinos que já passaram pelo Atlético
Guido Baztarrica - Natural de Buenos Aires, Guido Baztarrica foi o primeiro argentino a vestir a camisa do Atlético, entre 1945 e 1946. Atuou em quatro jogos e não fez nenhum gol. Na foto, o momento da assinatura do contrato com o clube alvinegro. Além do time mineiro, defendeu o Boca Jrs., o Atlanta-ARG, o Argentino de Quilmes-ARG, o Peñarol e o Fluminense.
Foto: EM/D.A Press
José Vilalba - Após se destacar pelo Internacional e ter uma passagem relativamente curta pelo Palmeiras, José Vilalba assinou contrato com o Atlético. Atuou pelo clube mineiro apenas na temporada 1946. No Alvinegro, o atacante marcou sete gols em 20 partidas e conquistou o Campeonato Mineiro daquele ano antes de voltar para o Inter. Na Argentina, jogou apenas no Santo Tomé, clube da cidade em que nasceu.
Foto: EM/D.A Press
Roque Valsechi - Fez sucesso no Boca Jrs. no início dos anos 1940. Depois, transferiu-se para o futebol brasileiro, onde atuou pelo Botafogo e pelo Atlético. Defendeu o clube mineiro na temporada 1948. Em dez partidas, o atacante marcou três gols. Jogou - e ganhou - o Campeonato Mineiro daquele ano pelo América.
Foto: EM/D.A Press
Roberto Saporiti - Roberto Saporiti teve uma passagem 'relâmpago' pelo Atlético em 1968. O atacante de Buenos Aires rodou pelo futebol argentino e passou pelo Racing Montevideo-URU antes de atuar no Galo. Em um jogo pelo time mineiro, não marcou gols. A aparição única foi na vitória alvinegra por 2 a 1 sobre o Bangu, no Mineirão.
Foto: EM/D.A Press
Miguel Angel Ortiz - O goleiro argentino fez história com a camisa do Atlético. Curiosamente, Miguel Angel Ortiz se notabilizou por marcar gols de pênalti. O argentino de Santa Fé balançou as redes sete vezes em 100 partidas. Por outro lado, foi vazado em 67 ocasiões. Ortiz chamava atenção também pelas vestimentas: usava bermudas até o joelho, quase sempre estampadas. Ignorou as brincadeiras e até mesmo os insultos para se tornar um arqueiro seguro nos anos de 1976 e 1977. O problema, entretanto, foi um jogo específico: a final do Campeonato Mineiro de 1977 contra o Cruzeiro. O Atlético largou na frente na disputa. Ortiz, no entanto, foi acusado de ter sido 'comprado' pelo então presidente celeste Felício Brandi. As partidas 2 e 3 daquela decisão terminaram com vitórias do Cruzeiro. Amigo pessoal do goleiro, o atacante celeste Revétria teve atuações de gala nos duelos, o que aumentou as suspeitas. Na época, o goleiro se defendeu: ''Foi um crime. Graças a Deus nunca um torcedor me disse nada. Pelo contrário, os atleticanos me amam. Tinha de ter um culpado. O escolhido fui eu''. Ortiz deixou o clube pouco tempo depois.
Foto: EM/D.A Press
Carlos Galván - Depois da saída de Ortiz, o Atlético passou mais de 20 anos sem contratar jogadores argentinos. Em 1998, o clube contratou Carlos Galván, zagueiro que permaneceu no clube até o ano seguinte. O defensor atuou 57 vezes, marcou três gols e conquistou o Campeonato Mineiro de 1999. Integrou também o time vice-campeão do Campeonato Brasileiro naquela temporada.
Foto: EM/D.A Press
Diego Capria - No ano seguinte ao da saída de Galván, o Atlético contratou outro zagueiro argentino. Diego Capria teve uma passagem rápida, mas cheia de momentos intensos pelo clube na temporada 2000. Exímio batedor de faltas, é lembrado especialmente por um belo gol contra o Boca Jrs., pela Copa Mercosul. Sofreu com lesões e, por isso, teve passagem encurtada por Belo Horizonte. Em dez partidas disputadas, balançou as redes adversárias três vezes.
Foto: EM/D.A Press
Livio Prieto - Livio Prieto chegou com moral ao Atlético na temporada 2005. Assumiu a camisa 10 e estreou com bela assistência para Thiago Quirino marcar na goleada por 4 a 1 sobre o Villa Nova, no Mineirão. Na partida seguinte, perdeu pênalti contra o Estrela do Norte-ES, pela primeira fase da Copa do Brasil. Daí em diante, teve atuações inconstantes e perdeu espaço. Ficou apenas três meses do clube alvinegro. Nesse período, jogou 14 vezes e não marcou gols.
Foto: EM/D.A Press
Jonathan Fabbro - Argentino de Buenos Aires, Jonathan Fabbro passou por 12 clubes na carreira. Contratado pelo Atlético em 2006, o meio-campista não se firmou e atuou apenas quatro vezes com a camisa alvinegra. A passagem pelo Galo durou quatro meses. Nesse período, não marcou gols.
Foto: EM/D.A Press
Mariano Trípodi - Formado nas categorias de base do Boca Jrs., Mariano Trípodi chegou ao Atlético ainda jovem, na temporada 2009. Com o aval do treinador Emerson Leão, o atacante foi contratado por empréstimo junto ao Santos. Deixou o clube mineiro após a chegada de Celso Roth para o comando técnico. No Galo, teve pouco destaque: atuou cinco vezes e não balançou as redes.
Foto: EM/D.A Press
Damián Escudero - Revelado pelo Vélez, Damián Escudero iniciou a carreira como uma das promessas do futebol argentino. Transferiu-se para o Villareal, foi emprestado, mas não conseguiu se firmar na Europa. Retornou à América do Sul e passou pelo Boca Jrs. antes de acertar com o Grêmio. Depois de uma temporada do clube gaúcho, foi contratado por empréstimo pelo Atlético junto aos xeneizes, em 2012. Permaneceu no Galo por um ano. Nesse período, marcou quatro gols em 40 jogos. Atuou com frequência no primeiro semestre, mas perdeu espaço após a chegada de Ronaldinho Gaúcho. Apesar do esforço da diretoria, não continuou no Atlético no ano seguinte.
Foto: EM/D.A Press
Jesús Dátolo - Dátolo chegou ao Atlético em agosto de 2013, pouco depois do título da Copa Libertadores. Foi titular nos dois anos seguintes e mostrou um bom futebol, especialmente na campanha do título da Copa do Brasil, quando fez gol na final contra o Cruzeiro. Em 2016, conviveu com lesões e não conseguiu apresentar o mesmo rendimento de anos anteriores. No fim daquele ano, teve seu contrato encerrado com o clube, que não quis a renovação. Com a camisa alvinegra, o meio-campista jogou 127 vezes e marcou 18 gols.
Foto: EM/D.A Press
Nicolás Otamendi - Foram pouco mais de três meses, mas o argentino Nicolás Otamendi deixou muita saudade no torcedor atleticano. Contratado pelo Valencia em 2014, ele não poderia jogar pelos espanhóis por causa do limite de estrangeiros. A diretoria alvinegra agiu rápido e conseguiu, em fevereiro daquele ano, o empréstimo do defensor, que fez 19 partidas e um gol com a camisa alvinegra. O defensor mostrou muita técnica e raça em seu curto período no Galo. Atualmente, ele está no Benfica, de Portugal.
Foto: EM/D.A Press
Lucas Pratto - O atacante, que chegou em 2015, fez história com a camisa alvinegra, se tornando o maior artilheiro estrangeiro do clube, com 42 gols marcados em 107 jogos. O camisa 9 sempre mostrou muita raça e disposição em campo e acabou virando ídolo do torcedor. Em 2017, a diretoria vendeu o jogador para o São Paulo.
Foto: Rodrigo Clemente/EM
Tomás Andrade - Contratado pelo Galo por empréstimo junto ao River Plate, o meia não deslanchou no clube alvinegro. Tomás Andrade alternou entre a reserva e a titularidade em 2018, mas não ficou no clube após o fim do vínculo. Em 31 partidas, foram três gols e três assistências.
Foto: Divulgação/Atlético
Franco Di Santo - O atacante argentino não conseguiu ter muito sucesso no Atlético. Di Santo chegou ao Galo em 2019, após passagens por clubes europeus. No alvinegro, alcançou a vaga de titular, mas não conseguiu render o esperado. Em 2020, foi dispensado pelo técnico Jorge Sampaoli. Ele deixou o clube com 33 jogos, sete gols e uma assistência.
Foto: Bruno Cantini/Atlético
Matías Zaracho - Matías Zaracho chegou ao Atlético em 2020. Ele teve 50% dos direitos econômicos adquiridos por 6 milhões de dólares (R$ 33,78 milhões na cotação atual). O restante segue com o Racing, seu ex-clube. O meio-campista é um dos principais jogadores do Atlético. Ele soma 114 jogos, com 16 gols e nove assistências pelo clube.
Foto: Reprodução/Instagram
Nacho Fernández - Após anos se destacando no River Plate como um dos melhores meias do continente sul-americano, Nacho Fernández foi comprado pelo Galo por cerca de 6 milhões de dólares (cerca de R$ 33 milhões). Após dois anos no Alvinegro, onde foi um dos destaques do clube, foi vendido de volta ao River Plate. No total, foram 109 jogos, com 19 gols e 21 assistências.
Foto: Divulgação
Cristian Pavón - Atacante argentino, que chegou a disputar a Copa do Mundo de 2018, ficou sem contrato com o Boca Juniors e fechou com o Atlético. Tem 19 jogos com a camisa do Galo e um gol marcado.
Foto: Bruno Sousa/Atlético
Renzo Saravia - Lateral-direito foi contratado em fevereiro de 2023, após passagens por Internacional e Botafogo no futebol brasileiro. Ainda não fez sua estreia.
Foto: Divulgação/Atlético
Saravia foi contratado pelo Atlético a pedido do técnico Eduardo Coudet, que enxergava a necessidade de mais um lateral-direito no elenco para a disputa da Copa Libertadores. Ele assinou com o Galo até julho de 2023, com opção de extensão até o fim do ano mediante atingimento de metas.
No Atlético, Saravia encontra dois compatriotas: Matías Zaracho, meio-campista campeão brasileiro e da Copa do Brasil em 2021, e Cristian Pavón, atacante contratado pelo Galo no ano passado.
Recentemente,
Nacho Fernández , outro argentino, deixou o Atlético para voltar ao River Plate. Ele é um dos grandes estrangeiros da história do clube e teve papel fundamental na conquista dos títulos em 2021.
Outro argentino marcante na história do Galo é o atacante Lucas Pratto. Ele é o maior artilheiro estrangeiro do Atlético, com 42 gols marcados. Ele atuou em 107 partidas entre 2015 e 2017.
Além dos citados, outros grandes argentinos da história do Atlético são o goleiro Miguel Angel Ortiz, os zagueiros Carlos Galván e Nicolás Otamendi, e o meia Jesús Dátolo.