Na última quarta-feira (8/2), no Independência, em Belo Horizonte, o técnico Eduardo Coudet projetou o clássico entre Cruzeiro e Atlético, a ser realizado pela 5ª rodada do Campeonato Mineiro. O treinador argentino opinou: "Não importa como vem cada equipe".
Na 4ª rodada, Hulk marcou dois gols de falta, e o Atlético bateu o Democrata-SL por 3 a 0 no Horto. Com o resultado, o Galo chegou a quatro vitórias em quatro jogos (12 pontos), mantendo 100% de aproveitamento e a liderança do Grupo A do Estadual.
O maior rival, por sua vez, vive um momento desafiador já no início da temporada. Com um elenco bastante reformulado e dificuldades para Paulo Pezzolano voltar a encaixar a equipe, o Cruzeiro vem de duas derrotas consecutivas e ocupa a 3ª colocação do Grupo C, com apenas quatro pontos.
"Obviamente, é diferente. Não sei se enquanto à preparação, mas a prévia é diferente. Como vivemos, como vive o torcedor. Então, não é uma partida a mais. É diferente. Vamos nos preparar para jogar da maneira que se joga os clássicos. Tratar de preparar da melhor maneira, tentando ganhar como faremos em cada jogo", acrescentou.
Histórico de Coudet em clássicos no Brasil
Coudet também foi perguntado sobre a postura provocativa que adotava nos tempos de atleta, já bem distante do comportamento atual. Mais experiente e "menos polêmico", o argentino prega seriedade para o confronto entre Cruzeiro e Atlético.
Chachou relembrou que não teve a oportunidade de vencer um Grenal pelo Inter (quatro derrotas e dois empates), mas deixou o clube gaúcho na liderança do Campeonato Brasileiro em 2020.
"Era muito jovem [sobre as brincadeiras em clássicos]. Todos os clássicos encaro da mesma maneira. (...) Ganhei muitos clássicos em todos os clubes em que estive e não tive a possibilidade no Grenal. Mas tive a possibilidade, quando saí, de deixar a equipe na liderança. Vamos preparar da melhor maneira e sempre digo: o mais importante é transmitir de dentro para fora ao torcedor. Que ele se sinta identificado com o que vê da equipe", afirmou.
"O clássico pode ser aberto, fechado. Não sabemos como vai ser o jogo. Sempre digo que sabemos a responsabilidade que temos, a partida que vem por diante. Nossa cabeça está no início da Libertadores, mas não escapamos da responsabilidade de jogar um clássico como se deve e tentar ganhar", encerrou.