Coudet deu indícios de esquema tático no Atlético (Foto: Pedro Souza/Atlético)


Apresentado oficialmente pelo Atlético na quinta-feira (15/12), o técnico Eduardo Coudet deu os primeiros indícios sobre o esquema tático que pretende implementar. Cauteloso, o argentino evitou entrar em detalhes sobre suas ideias, mas garantiu que estabelecer uma filosofia clara de jogo é a prioridade máxima.



 
Dugout
 

Nas redes sociais, após o anúncio de Coudet, vários atleticanos entraram em debates e procuraram saber mais sobre o sistema favorito do treinador. Em entrevista, o novo comandante assegurou que o 4-1-3-2 é a sua plataforma predileta. "Esse é o esquema que mais gosto, que mais utilizo, que podemos mudar de acordo com o rival ou a partida. Mas seguramente esse é o sistema que mais gosto", disse.

Estruturalmente, o 4-1-3-2 passa por uma ideia de jogo sem tradicionais figuras no futebol moderno: os pontas. Além dos laterais, os jogadores que ocupam as faixas mais largas do campo são meio-campistas (dois dessa linha de três). Diante do cenário e da disponibilidade de pontas no elenco do Galo, Coudet deu indícios do que pretende trabalhar.

"Vamos tratar do que podemos ver e não contar muito do que tentaremos fazer (risos). É trabalho. Seguramente, vamos modificar o posicionamento de alguns jogadores que creio que podem se adaptar. Creio que o grupo que temos tem características para jogar ao que se quer. É trabalhar e tratar de encontrar a ideia e a forma o mais rápido possível", projetou.



 
Dugout
 

O argentino fez questão de enfatizar uma de suas ideias: o sistema tático é flexível e as premissas em cada fase do jogo se adaptam conforme o adversário. Ainda assim, Coudet tem um "mandamento" do qual não abre mão em cada partida: buscar o protagonismo e o controle das ações.

"Podemos falar de um sistema de iniciar e, depois, tudo vai mudando, acomodando com base no rival que vamos ter em frente. É muito difícil dizer como se pode acomodar a equipe. Como faremos ao recuperar a bola, em que setor vamos trabalhando, como, ou em que parte do campo - depende de como joga o rival também. Depois, ofensivamente, vamos trocando a movimentação, onde vemos que poderemos explorar cada partida da melhor maneira. É muito difícil falar. Tenho claro o sistema, a forma e como tento levar um jogo, mas não cada partida, porque tudo vai mudando segundo a preparação em cada semana", encerrou.