Imagem da reunião para criação da Liga Forte Futebol Brasil (Foto: CBF / Divulgação)


Os clubes da Liga Forte Futebol (LFF), entre eles o Atlético e o América, avançaram nas tratativas com alguns investidores e convocaram uma reunião com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.





Em nota divulgada nas redes sociais, a LFF diz que "está animada com o elevado nível de interesse dos investidores pela criação da Liga através das premissas que a LFF julga aderetes a um melhor produto".

O processo de captação de interessados é feito pela XP Investimentos.

A LFF destacou que está "discutindo um formato de divisão equilibrada entre os clubes para garantir recursos para as Séries A e B".

A LFF é formada por América, Atlético, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.




Libra


A LFF é concorrente da Libra (Liga do Futebol Brasileiro), formada por Botafogo, Flamengo, Vasco, Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Red Bull Bragantino, Guarani, Ponte Preta, Novorizontino e Ituano.

Libra já tem uma oferta da Mubadala Capital de R$ 4,750 bilhões pela compra de 20% dos Campeonatos Brasileiros das Séries A e B, que receberão novos nomes.
 
Como os direitos de transmissão estão vendidos para a TV Globo até 2024, a Libra ou a LFF entrará em vigor em 2025, já com uma nova negociação das cotas. A principal divergência entre os grupos é a divisão das receitas. Veja abaixo:

Libra

  • 40% do valor repartido de forma igualitária entre as equipes
  • 30% de acordo com sua performance nas Séries A ou B
  • 30% variáveis por engajamento e audiência.
  • 15% do valor arrecadado vai para a Série B

Grupo divergente

  • 50% igualitário
  • 25% performance
  • 25% comercial, com parâmetros objetivos e mensuráveis
  • Diferença de receita entre maior e menor clube tendo como alvo o limite de 1.6 ao longo do tempo (referência Premier League), com o teto de 3.5 a partir do primeiro ano;
  • Compromisso de que a Série B receba 20% dos recursos de venda de direitos de transmissão