Diretor executivo do Atlético, Rodrigo Caetano afirmou não ter recebido proposta para assumir o futebol do Grêmio. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (16/11), o dirigente alvinegro admitiu ter conversado com Alberto Guerra, presidente recém-eleito do Imortal, mas negou ter aberto negociações.
"No caso do Guerra, ele realmente me fez um convite. Isso eu não posso negar. Mas, daí, para ter uma proposta, é um espaço muito grande. Não abri negociação, e nem poderia. Pretendo cumprir meu contrato aqui no Galo. Sempre fui cumpridor dos meus contratos por onde passei. Aqui, não seria diferente", disse Caetano.
Durante a última semana, Alberto Guerra prometeu que, caso fosse eleito presidente do Grêmio, o dirigente atleticano assumiria o cargo de executivo do clube tricolor. Contudo, mesmo que a candidatura tenha sido conquistada no sábado passado (16/11), Rodrigo Caetano afirmou que abrirá negociações apenas se o Galo não desejar sua permanência.
"Eu disse a ele que estaria apto a qualquer tipo de conversa em relação a proposta de trabalho caso a minha permanência aqui não acontecesse. Até o momento, não foi isso que me foi passado, nem pelo colegiado e tampouco pelo presidente. Portanto, meu trabalho segue", afirmou o profissional do Galo.
Alberto Guerra chegou até mesmo a dizer que Rodrigo Caetano estava ciente das negociações do Grêmio enquanto tinha contrato vigente com o Atlético. Durante entrevista aos Donos da Bola, da Band do Rio Grande do Sul, o presidente afirmou manter conversas com o executivo sobre a situação do elenco tricolor e quais atletas contratar nesta janela de transferências.
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Relação com o Grêmio
Natural de Santo Antônio da Patrulha, no Rio Grande do Sul, Rodrigo Caetano tem uma relação de longa data com o Grêmio e seus funcionários. Ainda quando jogador, foi revelado para o futebol pelo Tricolor Gaúcho, clube em que esteve entre 1980 até 1991, da base ao profissional. Posteriormente, como executivo, geriu o Imortal de 2005 a 2008.
"Realmente, sempre tive uma relação muito próxima com aquele que era o candidato a presidente do Grêmio, que acabou sendo eleito, o Alberto Guerra. Não é de agora, é desde a época em que eu jogava no Grêmio. O que também é natural é uma identificação, enfim, uma proximidade com o Grêmio", contou Caetano.
"Não sei se sabem, mas eu fui atleta lá durante 12 anos. Desde escolinhas, até o profissional. E o meu primeiro trabalho como executivo em um clube grande, após minha saída do RS, que era um clube empresa, foi no Grêmio. Foram durante quatro anos. Então, eu praticamente me forjei como atleta e profissional lá. É natural que, sempre que tenha uma mudança, meu nome seja lembrado", finalizou.
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