O Conselho Deliberativo do Atlético votará pautas fundamentais após o fim do Campeonato Brasileiro de 2022. A nova mesa-diretora conta com os mecenas Ricardo Guimarães e Renato Salvador como presidente e vice, respectivamente.

A primeira delas será o orçamento de 2023. Os números são traçados pela atual diretoria, encabeçada pelo presidente Sérgio Coelho, e disponibilizados para aprovação ou reprovação dos conselheiros.

Nos últimos anos, todos os orçamentos do Galo foram aprovados por unanimidade. O de 2022 prevê superávit de R$ 4 milhões, com receitas totais de R$ 802 milhões – já considerando a venda do shopping Diamond Mall.

No início de setembro, o Atlético aderiu à Lei da SAF e deu mais um passo para a transformação em clube-empresa. Internamente, a alta cúpula alvinegra trata a medida como uma prioridade para a instituição.

A transformação em SAF pode ter enorme impacto no orçamento do Galo para 2023, ainda que seja votada antes da concretização de uma parceria. Isso porque espera-se um acordo de grande porte com um grupo investidor (preferencialmente internacional), que realize aportes multimilionários no futebol do clube mineiro – tanto para a contratação de atletas como para melhorias nas categorias de base.

O Atlético não abre detalhes das negociações para SAF. Sabe-se que o clube já tem acordos de confidencialidade assinados e também que alguns grupos demonstraram maior interesse. Apesar disso, o clube ainda espera uma proposta não vinculante para apresentar ao Conselho Deliberativo no fim do ano.