O diretor e o gerente de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano e Victor Bagy, respectivamente, serão julgados pelo STJD nesta quinta-feira (20/10) pelas reclamações direcionadas à arbitragem no duelo contra o Goiás, que terminou empatado em 2 a 2, ainda no 1° turno da Série A do Campeonato Brasileiro. 

 

 

Na partida, que aconteceu dia 30 de abril, o árbitro Bruno Arleu de Araújo relatou as reclamações de Caetano e Victor na súmula. Segundo o juiz, os profissionais do Atlético forçaram a passagem e invadiram o corredor de acesso ao vestiário de arbitragem, por uma porta que estava aberta. Após o ocorrido, os dirigentes foram suspensos. Rodrigo Caetano levou 60 dias de punição, e Victor, 20 dias. 

O Galo entrou com pedido de recurso e efeito suspensivo, que foi acolhido. Sendo assim, os membros da diretoria atleticana não cumpriram a pena. Agora, com o julgamento final, será decidido pelo mantimento ou não da suspensão. Caso a punição da 1ª instância seja mantida, Victor e Rodrigo Caetano não poderão exercer as atividades deles no clube nesta reta final do Brasileirão. 

As principais queixas do Atlético em relação à arbitragem foram a não expulsão de Danilo Barcelos, do Goiás, logo no início do jogo, por entrada dura em Guga, e a marcação do pênalti a favor do clube esmeraldino por toque no braço do lateral alvinegro Arana.

Na súmula, o árbitro relatou que "O Sr. Rodrigo Caetano muito exaltado e desrespeitoso, proferia as seguintes palavras: 'vocês foram uma vergonha hoje! Isso foi mandado? O Galo não pode vencer mais? Foi o Seneme? Foi a CBF? Parabéns CBF!'", escreveu Bruno.

"O Sr. Victor Bagy proferia as seguintes palavras: 'Vocês foram omissos!' Ambos foram contidos e retirados pelo policiamento do local", narrou o árbitro.

Caetano e Victor negaram as acusações.