Rafael voltará a ter chance como titular no gol do Atlético (Foto: Pedro Souza/Atlético)


O goleiro Rafael, do Atlético, voltará a ser titular da equipe mineira diante do Ceará, às 18h do domingo (9/10), no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em entrevista concedida nesta sexta-feira (7/10), o arqueiro pregou respeito aos concorrentes, mas admitiu: "Todo mundo quer jogar".



 
Dugout
 

Sem jogar há mais de quatro meses, Rafael terá que superar um longo período de inatividade na volta ao gol do Galo. O goleiro, de toda forma, tem uma baixa média de gols sofridos em 2022 e teve suas redes vazadas apenas três vezes em oito partidas.

Para Rafael, é natural que a rotatividade no gol seja menor do que em outras posições. Mesmo com o período de inatividade, ele garantiu estar pronto para voltar a defender o time.

"A posição de goleiro é diferente de todas as outras, porque acaba que a rotatividade nos jogos é menor do que nas outras posições. Eu acho que nós temos grandes profissionais, treinadores de goleiros, que nos passam o treinamento diário. Sempre trabalhos de situação de jogo, visando deixar os quatro goleiros em condição. Nosso trabalho é em conjunto. Independente de quem estiver em campo, a gente trabalha diariamente para suprir e fazer o seu melhor. Eu acredito muito que a falta de jogos com essa questão de tempo é suprida com trabalho do dia a dia", afirmou.




Falta de jogos incomoda?


Rafael também foi questionado se a falta de ritmo de jogo é algo que lhe incomoda. O arqueiro enfatizou que "ninguém fica satisfeito sem jogar", mas frisou seu respeito pelos companheiros de posição e os elogiou.

"Muito se fala disso, o tempo inteiro, dessa questão de quem é titular. Nós temos um grupo muito qualificado, de 30 jogadores. Querendo ou não, em um período de um ano muito grande, vamos precisar de todo mundo. (...) Isso é normal do futebol. Ninguém fica satisfeito sem jogar, porque todo mundo quer seu espaço. Todo mundo quer estar jogando", admitiu.
 
Dugout
 

"Ao mesmo tempo, são 30 jogadores que sabem respeitar. Eu trabalho com outros três grandes goleiros e tenho que saber respeitar. Mais do que tratar isso como um incômodo, a gente trata como um motivo de crescer e se dedicar junto. Nós dois defendemos a mesma bandeira, o mesmo clube, o mesmo escudo. Vamos perder juntos, vamos ganhar juntos, empatar juntos. O futebol é um esporte coletivo", completou.