Próximo adversário do Atlético na Série A do Campeonato Brasileiro, o Ceará vive um mau momento. Com resultados ruins no segundo turno, o Vozão encara cobranças e uma grande revolta por parte de sua torcida.

 

 

Nesta quarta-feira (5/10), o Ceará empatou em 1 a 1 com o Goiás na Arena Castelão, em Fortaleza, e ampliou a fase negativa. Com faixas nas arquibancadas, os torcedores presentes protestaram contra a diretoria executiva e o conselho deliberativo. Houve vaias após o gol sofrido nos acréscimos.

"Diretoria amadora", "conselho omisso" e "fora Robinson" foram algumas das faixas estendidas pelos alvinegros. O presidente Robinson de Castro convive com a insatisfação da torcida diante de seu trabalho.

As quedas nas copas também ajudaram a minar a confiança na diretoria. Na Copa do Brasil, o Ceará caiu diante do Fortaleza, seu maior rival. Já na Sul-Americana, o Vozão foi batido pelo São Paulo.

A fase não poderia ser pior. Em 11 jogos no returno do Campeonato Brasileiro, o Ceará venceu apenas uma vez, empatou em cinco oportunidades e perdeu cinco jogos.

Os resultados "travaram" o Vozão na tabela de classificação. O time comandado pelo argentino Lucho González é o 15° colocado, com 32 pontos, e tem somente dois de vantagem para o Cuiabá - primeiro clube na zona de rebaixamento para a Série B.

 

 

Em um recorte recente, o Ceará perdeu para o São Paulo em casa (2 a 0), para o Coritiba fora (1 a 0), para o América em casa (2 a 1) e, por fim, empatou com o Goiás em casa (1 a 1).

A partida contra o Esmeraldino, pela 30ª rodada, teve contornos ainda mais dramáticos. Sob protestos da torcida, o Vozão chegou a abrir o placar com Mendoza, mas viu Vina ser expulso e, nos acréscimos do segundo tempo, sofreu o empate dos pés de Nicolas.

Sob grande pressão, o Ceará tenta esboçar uma reação diante do Atlético, que vem de duas vitórias consecutivas no Brasileirão. A partida, válida pela 31ª rodada, acontecerá às 18h do domingo (9/10), no Mineirão, em Belo Horizonte.