Vargas e Pavón durante treino do Atlético nesta segunda-feira (26/9) (Foto: Pedro Souza/Atlético)
Com 34 gols marcados, o Atlético tem apenas o 7° melhor ataque da Série A do Campeonato Brasileiro. Pouco produtivo nos últimos jogos em casa, o setor pode sofrer mudanças para o compromisso da 28ª rodada, contra o Palmeiras, às 21h45 desta quarta-feira (28/9), no Mineirão, em Belo Horizonte.
O desempenho alvinegro em casa tem desagradado os atleticanos. Nos últimos cinco jogos como mandante no Brasileirão, o Galo marcou quatro gols. Nesse período, foram três derrotas e dois empates do time de Cuca no Gigante da Pampulha.
A baixa produtividade ofensiva é um dos fatores que ajudam a explicar o rendimento ruim da equipe em um recorte recente. Na derrota para o Avaí, em Florianópolis, pela 27ª rodada, Cuca optou por um trio de ataque com Vargas, Keno e Eduardo Sasha.
Vargas não participa de um gol desde 2 de julho, quando deu uma assistência na vitória do Atlético por 2 a 1 sobre o Juventude. Keno vive sua pior temporada em números pelo Galo: marcou apenas três gols e ofereceu uma assistência em 33 jogos.
Mudanças contra o Palmeiras?
Se quiser optar por uma "oxigenação" no ataque do Atlético, Cuca terá opções. Alan Kardec é uma delas. O camisa 14 tem dois gols em sete partidas pelo Galo. Em todas elas, saiu do banco de reservas.
Kardec também pode ser acionado por Cuca para conferir mais força ao jogo aéreo alvinegro - alternativa interessante diante do Palmeiras, que se defende em boa parte dos jogos em bloco baixo. Os cruzamentos podem ser uma jogada bastante utilizada pelo time do treinador paranaense.
A utilização de Alan Kardec está, muito provavelmente, condicionada à disponibilidade de Hulk. O ídolo do clube mineiro ainda faz trabalhos com a fisioterapia, em recuperação de uma lesão na panturrilha esquerda.
Na ponta direita, Ademir e Pavón também podem aparecer. Não que qualquer um dos dois tenha vivido grandes momentos pelo Atlético em 2022, mas se tratam de jogadores que conferem maior possibilidade de desequilíbrio através da velocidade e das jogadas de um contra um.
Por outro lado, a tendência é que Keno siga como titular na ponta esquerda do Galo. Isso porque o camisa 11 é o único jogador de origem para a função no elenco - ainda que Vargas, Sasha e Pavón também possam atuar por ali.