Em má fase, o Atlético viu uma grande queda nas chances de classificação para a próxima edição da Copa Libertadores. Segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Galo tem apenas 11,1% de probabilidade de disputar o torneio continental em 2023.

 

 

 

No último sábado (20/8), diante de mais de 30 mil torcedores no Mineirão, em Belo Horizonte, o Atlético perdeu por 1 a 0 para o Goiás e saiu vaiado. Improdutivo, o Galo vem de três derrotas como mandante no Campeonato Brasileiro e ocupa a 7ª posição na tabela, com 35 pontos.

 

 

Se o cenário parece desafiador por uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores, o Atlético se apega à possibilidade de disputar o torneio continental a partir da possível formação de um G8. Entre os primeiros colocados do Brasileirão, Palmeiras, Flamengo e Athletico-PR estão vivos na atual edição da Libertadores. Na Copa do Brasil, Flamengo, Fluminense e Corinthians são semifinalistas.

 

 

Em 2021, o G6 se transformou em G8, e o América, rival do Atlético, conquistou sua primeira classificação para o principal torneio do continente. Na temporada passada, o Coelho terminou o Brasileirão na 8ª colocação, com 53 pontos.

 

Tomando como base a pontuação do rival em 2021 e uma possível nova formação de G8, o Galo precisaria somar ao menos outros 18 pontos no Campeonato Brasileiro - de 45 possíveis. Em um cenário mais prático, o time de Cuca precisaria de, no mínimo, seis vitórias nos 15 últimos jogos.

 

Caso o G6 permaneça como G6 ao fim da competição nacional, o Atlético miraria a pontuação do RB Bragantino (6° colocado em 2021) para conquistar uma vaga. No ano passado, o Massa Bruta terminou a Série A com 56 pontos. Nesse caso, o Galo precisaria de, no mínimo, sete vitórias nos 15 compromissos finais para classificar à Libertadores.