Cuca relembrou fala de Abel após a eliminação do Galo na Libertadores e alfinetou (Foto: Pedro Souza/Atlético)


O técnico Cuca alfinetou o português Abel Ferreira, do Palmeiras, após a vitória do Atlético sobre o Coritiba neste domingo (14/8), no Couto Pereira, em Curitiba. O treinador paranaense "desabafou" quando questionado sobre as falas do comandante do Verdão após a eliminação do Galo na Libertadores.



 
Dugout
 

Após a queda do Atlético no torneio continental, diante do PalmeirasAbel Ferreira apontou o que Cuca poderia ter feito de diferente para sair com a classificação no Allianz Parque, em São Paulo. Neste domingo, Cuca respondeu: "Quando se ganha, tudo é perfeito. Parabéns para o Abel, parabéns para o Palmeiras", disse.

"Quando você está vencendo, tudo o que você faz é perfeito, é bonito, é maravilhoso. Se você sai para o vestiário na hora dos pênaltis, escuta música e ganha, vira moda. E se perdesse? Quando você cai seis vezes no mesmo canto e ganha é legal. Vocês lembram do Muralha, que caiu seis vezes e perdeu, o que aconteceu? Quando você tem dois jogadores expulsos, não passa nada, porque a cabeça é fria. Mas não foram cabeça fria. Poderiam ter quebrado um jogador nosso", relembrou.

"Se a derrota vem para eles nesse jogo, vocês estavam cobrando as duas expulsões, as seis caídas do goleiro no mesmo canto, o treinador que não ficou para os pênaltis, etc. Mas quando se ganha, tudo é perfeito. Parabéns para o Abel, parabéns para o Palmeiras. Boa sorte. Pronto, falei!", completou.



 
 

Cuca relembra entrevista após eliminação


Após a vitória sobre o Coxa, Cuca relembrou a repercussão de suas palavras após a eliminação diante do Verdão. O treinador paranaense voltou a justificar a ideia de que "ficou difícil para o Atlético com um jogador a mais".

"Eu me lembro que eu falei: 'Ficou difícil para nós com um jogador a mais', e isso foi o chavão dos programas. Não pegaram a sequência da entrevista, onde eu disse que era um jogo de 80 metros, que eles saíam e nós saíamos. Quando nós tivemos um jogador a mais, não tinha nem 60 metros. Tinha 40, 30. Eles foram lá na linha defensiva e, por jogar em casa, tem a aceitação do torcedor. Não achamos os espaços para aquilo, porque sobrava no nosso time os zagueiros. Dois homens a mais, não teve o jogo. Teve muito pouco, não tinha bola", analisou.

"O Palmeiras é um time reativo, então é mais fácil para o Abel pôr o Dudu e o Rony para correr e marcar. Quando você tem características de outros jogadores, você não consegue fazer isso. Meu time não conseguiria fazer isso, porque meu time não é reativo. Meu time é proativo, ele propõe o jogo - coisa que geralmente o Palmeiras não faz. O Palmeiras tem a bola longa, tem a marcação individualizada e joga no teu erro após a roubada de bola. Não tem um jogo saindo, jogando", acrescentou.