O Palmeiras topou pagar cerca de R$ 8 milhões pela compra de Marcos Rocha. No negócio, ficou acordado que o Atlético, então dono de 70% dos direitos econômicos do jogador, receberia o valor líquido de R$ 5.544.000,03.
O contrato assinado pelas partes envolvidas na negociação definiu o pagamento de uma comissão de R$ 800 mil a André Cury, agente de Rocha. Esse foi o valor original pedido pelos advogados do empresário no processo, mas as cifras aumentaram para R$ 1.256.316,16 por conta dos juros, correções e pagamento de honorários advocatícios.
- Valor devido a Cury: R$ 1.142.105,60
- Honorários advocatícios (10% do valor devido a Cury): R$ 114.210,56
- Total: R$ 1.256.316,16
Na discussão judicial, o Atlético tentou reduzir a quantia para R$ 554.400,00 (10% do valor líquido reduzido pelo clube), mas teve o pedido negado. Os advogados alvinegros também citaram os reflexos econômicos da pandemia de COVID-19 para tentar baixar a pedida, mas não deu certo.
Por outro lado, o juiz rejeitou o pedido de tutela de urgência feito pelo empresário e citou o patrimônio alvinegro como justificativa para o indeferimento.
Cury tem uma série de processos contra o Atlético por comissões não pagas. O valor total das cobranças ultrapassa os R$ 60 milhões.