Em entrevista nesta segunda-feira, o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, afirmou que o técnico Turco Mohamed está garantido no comando do clube. Pouco depois, o dirigente foi questionado se uma derrota para o Ceará, na próxima quarta-feira, às 19h, no Castelão, pode mudar os planos da diretoria.
Rodrigo Caetano afirmou que, publicamente, trabalha apenas com o cenário da vitória. No entanto, ele diz que internamente os três resultados são estudados, mas não quer pensar na possibilidade negativa por enquanto.
"Por mais que a gente trabalhe com vários cenários, a gente tenta projetar sempre o melhor cenário, que é ir lá e vencer, ter o melhor desempenho. Prefiro, publicamente, trabalhar com o cenário que vamos fazer um grande jogo, vencer lá, depois encher o Mineirão e vencer o Flamengo. Muito difícil fazer um prognóstico em caso de derrota. Não quero pensar nisso. A gente sempre trabalha internamente com vários cenários, mas não quero pensar nessa possibilidade por agora", disse.
Turco está pressionado no Atlético. Nas últimas três rodadas do Campeonato Brasileiro, o Galo não venceu. Empatou com o líder Palmeiras, fora de casa, considerado um bom resultado. Depois, uma dura derrota para o Fluminense, por 5 a 3 (voltou a levar cinco gols em um jogo depois de 11 anos), e um empate com o Santos, quando teve um jogador a mais por quase todo o segundo tempo.
No entanto, a permanência do treinador está garantida. "Não pensamos na substituição neste momento, pensamos em trabalhar muito de forma silenciosa para reverter esse movimento que não é bom, de nove pontos fizemos dois. O líder atualmente já abriu cinco pontos, isso nos preocupa, a gente está trabalhando desde o pós jogo do Santos para encontrar soluções para vencer quarta-feira", disse o dirigente.
Rodrigo Caetano afirmou que todos no clube estão insatisfeitos com os resultados ruins em sequência. "É legítima a insatisfação, vamos deixar bem claro. Nós também não estamos satisfeitos, os atletas também não. Neste último recorte. No domingo em que enfrentamos o Palmeiras e disputávamos a liderança do campeonato, foram muitos os pontos positivos. Se não fomos superiores, foi de igual para igual. O próprio Palmeiras reconheceu e, muitas das vezes, se defendeu. Nossa equipe também se defendeu bem. O ponto fora da curva foi o jogo com o Fluminense, é nítido, admitido por todos. Fomos muito abaixo do nosso padrão de comportamento. E tivemos a infelicidade de empatar o último jogo, onde tivemos boa parte do segundo tempo com um homem a mais e com a vantagem, mas não confirmamos a vitória. Isso traz uma insatisfação".
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