Diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano falou sobre o interesse do Vasco (Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano é desejado pela 777 Partners, que está em processo de aquisição de 70% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco. Em participação no podcast Superesportes Entrevista nesta quinta-feira (26), o dirigente foi questionado sobre o tema.





Rodrigo negou ter recebido contato de dirigentes do Vasco ou da 777 Partners para trocar de clube. "Eu não tive nenhum convite. Por óbvio que eu não abriria esse tipo de conversa sob contrato com o Galo. Se uma mudança fosse fizesse parte do meu planejamento de carreira, tanto o presidente, quanto o órgão colegiado, formado pelos 4 R’s, saberiam. Se eu fosse ter uma conversa com outro clube ou outro projeto", afirmou.

O dirigente tem contrato com o Atlético até o fim de 2022. A intenção do órgão colegiado (formado pelo presidente Sérgio Coelho, o vice José Murilo Procópio e os 4 R's - os empresários Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador) é ampliar o vínculo. Caetano pretende conversar sobre o tema mais à frente.

"Tenho contrato até o final do ano, pretendo cumprir. Talvez, no momento certo, a gente converse (sobre renovação). É muito mais importante eu conversar dos atletas que têm contrato até o final deste ano", prosseguiu.



"Neste sentido não (teve nenhuma conversa para renovação). Eu penso que irá acontecer. É o que eu preciso: conversar com eles. Mas tudo tem o seu tempo. Temos coisas mais importantes. O número de jogos que tínhamos neste primeiro semestre, viagem, fase de grupos da Libertadores", completou.

Interesse do Vasco


Embora diga não ter sido contatado, Caetano demonstrou gratidão ao Vasco, clube em que já trabalhou. "É óbvio que me sinto honrado de meu nome estar sendo veiculado no Vasco. É o clube que, a nível nacional, me deu a grande oportunidade da minha carreira, quando saí do Grêmio. Sei do carinho, respeito e até gratidão por parte de toda a torcida vascaína, como eu espero que seja o mesmo carinho respeito e carinho, e eu percebo, de toda a massa atleticana", disse.

"Nos clubes nos quais você tem tempo para trabalhar - lá foram quatro anos, aqui é o meu segundo -, continuidade e conquistas, tendo o entendimento deste processo de reconstrução, é natural que seu nome seja lembrado com carinho e respeito. Lá não é diferente. Eles (no Vasco) sabem também do carinho e gratidão que eu tenho", finalizou.