Lateral-direito Mariano está próximo de renovação com o Atlético (Foto: Pedro Souza/Atlético)


O lateral-direito Mariano falou, na tarde desta terça-feira (24), sobre a negociação para uma renovação com o Atlético e a disputa com o concorrente Guga na lateral direita. Em entrevista na Cidade do Galo, o experiente jogador de 35 anos também contou histórias sobre o início da carreira.



 
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Neste mês de maio, o Superesportes apurou que Mariano está próximo de uma extensão contratual com o Atlético, até o fim de 2023. Neste cenário, o lateral-direito teria vínculo findado com o Galo aos 37 anos. Diante da situação, o atleta foi perguntado se esta seria a última renovação de sua carreira.

"Eu espero que não. Estou fazendo o meu melhor para continuar jogando em alto nível. Venho demonstrando isso aqui no Atlético com conquistas. Creio que, para um jogador com a minha idade, com a minha experiência, isso é bastante valioso", afirmou. 

"Pouco a pouco, está se encaminhando muito bem uma renovação. Espero que esse ano seja tão maravilhoso como foi o ano passado. De momento, não penso em encerrar a carreira. Sei que está perto, mas estou trabalhando ao máximo para que isso demore mais uns anos", completou.
 
 

Concorrência com Guga e início da carreira


Na temporada 2022, Mariano tem revezado com Guga na titularidade do Atlético. O experiente lateral-direito não acredita que a posição tenha um "dono" no Galo.




"Eu acho que a palavra 'dono' não é a palavra certa. Porque como a gente deixou bem claro aqui, temos um elenco bom, forte, que ganhou campeonatos na temporada passada. Não só no caso da minha posição, como nas outras posições também, é difícil falar que hoje tem dono", avaliou.
 
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Mariano também relembrou histórias do início da carreira. Destaque na lateral pela boa técnica com a bola nos pés, o jogador do Atlético revelou que começou a trajetória no futebol como meio-campista.

"Fico feliz de falar de como eu comecei. Em Osasco, São Paulo, jogando em campinho de terra. Joguei pouco futsal. Comecei como meia. Meu primeiro teste, no Guarani de Campinas, foi como meia. O treinador na época, o Donizete, me chamou para um teste. No decorrer dessas duas semanas, o juvenil não tinha lateral-direito, e eu comecei lá", contou.

"Fui ficando, fui ficando e subi ao profissional como lateral. Creio que essa técnica, o passe, veio um pouco disso de jogar pelo meio-campo. Hoje, não me sinto tão à vontade por não estar acostumado a jogar de costas. Nós, laterais, jogamos de frente para o campo", encerrou.