"As viagens são parte desta Copa. Na América do Sul, temos viagens longas. É cansativo jogar fora de casa, voltar e jogar o Campeonato (Brasileiro), mas já sabia disse e eu gosto. O Atlético é um dos favoritos (na Libertadores) e vai lutar para ficar com o troféu", disse, em entrevista nesta terça.

"É o torneio mais importante do continente. Todos querem ganhá-lo, todos se preparam e sonham com esse título. E nós também. Espero - e sei que vai ser assim - um torneio duro desde amanhã e, esperamos, até o final, porque todas as equipes são campeãs em seus países, são fortes e por algum motivo estão jogando a Libertadores", prosseguiu o zagueiro de 36 anos.

De volta

Diego Godín construiu a maior parte da carreira na Europa e, portanto, ficou muito tempo sem disputar a Libertadores. A última partida dele pela competição foi em 2007, com a camisa do Nacional-URU. De volta ao continente sul-americano, o uruguaio admitiu estar empolgado para jogar novamente o torneio.

"Eu saí daqui. Estou com muita vontade de voltar a jogar uma Libertadores. Faz muitos anos que não tenho essa emoção, essa sensação de jogá-la. Com muito sonho e vontade de voltar a jogar a Libertadores, de poder lutar por um título tão importante a nível continental", disse.

"Confio muitíssimo neste grupo. Creio que demonstrou várias vezes a qualidade que tem, a vontade de ganhar que tem. No ano passado, ficaram na porta da final, já conhece o caminho de como é jogar uma semifinal. Conhecendo o caminho, é mais fácil, sabendo que vai ser duro, que vamos ter partidas difíceis, viagens longas até países onde as equipes são fortes. Mas eu e todos do Atlético, a torcida, confiam neste grupo e sabem da qualidade e da força para tentar lutar pelo título até o final", completou.

Godín não sabe se será titular do Atlético contra o Tolima-COL. As chances aumentaram com a ausência de Réver, preservado por desgaste físico. O uruguaio disputa posição com Junior Alonso para formar dupla ao lado de Nathan Silva.