Atlético e Mineirão entraram em colisão pública nesta terça-feira (29). Diretor de futebol do clube alvinegro, Rodrigo Caetano disse que o Galo bancou a reforma do gramado em 2021. A Minas Arena, que administra o estádio, nega.
As críticas do dirigente apareceram porque o Atlético não poderá enfrentar o Brasiliense, pela terceira fase da Copa do Brasil, no Mineirão, já que o estádio vai receber uma agenda de grandes shows em um período próximo à data do jogo.
"O Galo, desde o ano passado, vem sustentando o Mineirão, a verdade é essa. Sustentando, investindo no gramado, que estava péssimo de qualidade. Agora que voltou o público, eles minimamente deveriam dar prioridade ao Galo. Devo me preocupar com o que controlo, mas lamentavelmente não controlo isso", disse Caetano, em entrevista à Rádio da Massa.
"Nós tivemos que fazer força-tarefa no ano passado, sim, para que tivéssemos uma melhoria do gramado, que estava em péssimas condições. Lembremos que em algumas tantas vezes que (o gramado) já estava prejudicando a nossa equipe. É aquela coisa de você fazer a conta do que é mais prejudicial: você aportar o recurso para melhorar ou jogar num gramado ruim? Então, a gente encara como um investimento, não como um prejuízo", prosseguiu.
O Mineirão, então, negou que houve investimento direto do Atlético para a reforma do gramado (leia a nota na íntegra ao fim desta matéria). A administradora do estádio também contestou a declaração de Caetano cobrando que o Cruzeiro também participe do custeio da manutenção do campo.
"O trabalho de conservação do gramado do Gigante da Pampulha é realizado periodicamente pela empresa Greenleaf, contratada exclusivamente pelo Mineirão. Os valores de conservação fazem parte dos custos, rateados pelos clubes mandantes, para a realização das partidas. Não houve qualquer reforma além do trabalho de manutenção regular da temporada, com exceção de um plantio de sementes, custeados pelo Mineirão após pedido da Conmebol", lê-se.
Leia a nota do Mineirão na íntegra
As críticas do dirigente apareceram porque o Atlético não poderá enfrentar o Brasiliense, pela terceira fase da Copa do Brasil, no Mineirão, já que o estádio vai receber uma agenda de grandes shows em um período próximo à data do jogo.
"O Galo, desde o ano passado, vem sustentando o Mineirão, a verdade é essa. Sustentando, investindo no gramado, que estava péssimo de qualidade. Agora que voltou o público, eles minimamente deveriam dar prioridade ao Galo. Devo me preocupar com o que controlo, mas lamentavelmente não controlo isso", disse Caetano, em entrevista à Rádio da Massa.
"Nós tivemos que fazer força-tarefa no ano passado, sim, para que tivéssemos uma melhoria do gramado, que estava em péssimas condições. Lembremos que em algumas tantas vezes que (o gramado) já estava prejudicando a nossa equipe. É aquela coisa de você fazer a conta do que é mais prejudicial: você aportar o recurso para melhorar ou jogar num gramado ruim? Então, a gente encara como um investimento, não como um prejuízo", prosseguiu.
O Mineirão, então, negou que houve investimento direto do Atlético para a reforma do gramado (leia a nota na íntegra ao fim desta matéria). A administradora do estádio também contestou a declaração de Caetano cobrando que o Cruzeiro também participe do custeio da manutenção do campo.
"O trabalho de conservação do gramado do Gigante da Pampulha é realizado periodicamente pela empresa Greenleaf, contratada exclusivamente pelo Mineirão. Os valores de conservação fazem parte dos custos, rateados pelos clubes mandantes, para a realização das partidas. Não houve qualquer reforma além do trabalho de manutenção regular da temporada, com exceção de um plantio de sementes, custeados pelo Mineirão após pedido da Conmebol", lê-se.
Leia a nota do Mineirão na íntegra
O Mineirão nega que houve qualquer investimento direto por parte do Atlético para a reforma do gramado do estádio no ano passado, ao contrário do que disse o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, em entrevista à Rádio da Massa nesta terça-feira (29).
O trabalho de conservação do gramado do Gigante da Pampulha é realizado periodicamente pela empresa Greenleaf, contratada exclusivamente pelo Mineirão. Os valores de conservação fazem parte dos custos, rateados pelos clubes mandantes, para a realização das partidas. Não houve qualquer reforma além do trabalho de manutenção regular da temporada, com exceção de um plantio de sementes, custeados pelo Mineirão após pedido da Conmebol.
Vale lembrar que 2021 foi o ano com o maior número de jogos do Mineirão desde a reforma, em 2013. O estádio recebeu 61 partidas, com mandos de campo de Atlético e Cruzeiro. O número excessivo de jogos se deu por conta do calendário emendados das temporadas 2020 e 2021, reflexo da interrupção das atividades esportivas por conta da pandemia de COVID-19.