Atacante Eduardo Sasha durante treinamento do Atlético na Cidade do Galo (Foto: Pedro Souza/Atlético)

Todos os treinadores que passaram pelo Atlético nos últimos anos já afirmaram em algum momento: um dos pontos fortes de Eduardo Sasha é a versatilidade. O atacante, aliás, tem atuado até como meia desde a chegada do técnico Antonio Mohamed, em janeiro.



Sasha se dispõe a formar dupla de avantes centralizados e recuar para a armação em determinados momentos - como ocorreu, por exemplo, quando atuou ao lado de Eduardo Vargas no Campeonato Mineiro. Porém, admite a preferência de jogar avançado, sozinho, como falso 9.

"Conforme a gente vai trabalhando, um dia antes dos jogos, eu tento ver o que ele (Turco Mohamed) prefere que seja feito na partida, tento me adaptar, ver e entender a ideia. Eu tenho facilidade para extrair o meu melhor do que ele pede", iniciou.

"A preferência é sempre estar ajudando, jogando, mas prefiro ficar um pouco mais sozinho à frente para a chegada dos meias e atacantes, porque às vezes eu acabo tirando um pouco a atenção do zagueiro - ele me acompanha, saindo da área - e tem as infiltrações", prosseguiu.



"Minha preferência mesmo seria mais à frente, mas estou à disposição para ajudar em qualquer posição. Na questão de adaptação, sou muito tranquilo em relação a isso. É estar preparado para a oportunidade quando ela aparecer", completou o atacante.

Duplas


Em 2022, Sasha disputou oito partidas e marcou três gols. Nos seis jogos em que foi titular, jogou cinco ao lado de um outro atacante centralizado (três com Fábio Gomes e dois com Eduardo Vargas). Em apenas um foi o único avançado, como prefere estar.

"São formações um pouco diferentes, talvez, do que o costume, do que a gente jogou praticamente o ano passado todo. Teve algumas partidas em que a gente jogou com um atacante só. São circunstâncias de cada jogo", afirmou.



"Em cada jogo, ele (Turco) tem uma estratégia diferente. Talvez com quatro atacantes (dois abertos e dois centralizados)… Às vezes, ele usa o segundo atacante um pouco mais na linha de trás, como um meia mesmo. Às vezes não dá para perceber, mas ele pede para que um dos dois sempre saia da área", analisa.

"O time se saiu bem, é uma outra possibilidade que ele tem e que pode ser usada. Durante esses jogos, ele conseguiu ver se isso foi benéfico e o que não foi para fazer os ajustes e ter uma possibilidade a mais de formação", completou.

A depender das escolhas de Mohamed, Sasha pode voltar a campo neste sábado, contra a Caldense, pela 11ª e última rodada do Campeonato Mineiro. A bola rola às 16h30, no Mineirão.