O confronto entre Atlético e Patrocinense na manhã deste domingo (6), pela quarta rodada do Campeonato Mineiro, foi marcado por um princípio de tumulto no Mineirão. Muitos torcedores que não portavam os documentos necessários - comprovante de pelo menos duas doses da vacina contra COVID-19 e teste negativo – foram barrados nas catracas do Gigante da Pampulha. 

Muitos atleticanos conseguiram entrar no Mineirão devido à algumas falhas na fiscalização de testes negativos para o novo coronavírus, bem como a checagem do ciclo vacinal completo. Antes, a PBH liberava a entrada apenas com a apresentação das duas doses do imunizante (ou dose única da Janssen). Na semana passada, houve mudança e, para assistir às partidas no local, é preciso o combo (vacina + teste).

 

No entanto, durante a última semana, a Federação Mineira de Futebol (FMF) havia emitido nota oficial liberando a presença de crianças nos eventos esportivos na capital mineira. Mas a vacinação para essa faixa etária em Minas Gerais começou apenas em fevereiro. Portanto, houve desinformação e muita gente sem a vacinação completa tentou entrar no Mineirão.

 

 

"A FMF conseguiu junto à Secretaria de Saúde de MG a liberação para a presença de crianças nos jogos válidos pelo Campeonato Mineiro SICOOB 2022, mediante a apresentação do teste de COVID, nos exatos termos previstos no Protocolo de Operações. Tal liberação já é válida para os jogos da 4ª rodada da competição", publicou. 

 

Mas na última sexta-feira (4), o Atlético informou que crianças só poderiam ingressar ao estádio com o esquema vacinal completo, além do teste negativo de Covid. A questão é que crianças começaram a vacinar há uma semana, ou seja, não houve tempo para que elas possuíssem a segunda dose. Sendo assim, a entrada das crianças estaria vetada.

 

Na atualização do protocolo da PBH, há a seguinte regra: "Impedir a entrada de pessoas: - Sem a apresentação do comprovante de vacinação da segunda dose da vacina contra a covid-19 e do resultado negativo para a covid-19 em teste dos tipos RT-PCR ou Teste Rápido de Antígeno realizados até setenta e duas horas antes do horário da partida, inclusive funcionários e imprensa".

 

Na confusão na entrada dos portões, a solução da Polícia Militar foi liberar a entrada sem a devida checagem, para evitar problemas de risco à integridade física dos presentes no evento esportivo.

 

De acordo com a assessoria do principal estádio do estado, “a responsabilidade pelo controle do protocolo sanitário nas partidas de futebol é do clube mandante. O Mineirão apenas armazena os documentos recolhidos, que ficam à disposição das autoridades públicas por 30 dias, conforme decreto municipal”.