O Atlético teve arrecadação recorde com patrocínios no uniforme na última temporada. A receita do Alvinegro nas camisas do time feminino e do masculino foi de R$ 40 milhões. A expectativa para essa temporada é ainda maior: o clube planeja receber pelo menos R$ 60 milhões com os novos acordos.

"No último ano, tivemos R$ 70 milhões em receita com negócios e marketing. A maior parte foi com uniformes dos times masculino e feminino, R$ 40 milhões. Neste ano, planejamos receita de 50% mais do que no ano passado", revelou Leandro Figueiredo, diretor de negócios do Atlético, em entrevista exclusiva ao Superesportes, completando.

"A valorização da nossa camisa me faz acreditar que alcançaremos bons números. Nossa camisa é a terceira mais valiosa do futebol brasileiro hoje. Com muito trabalho, muito esforço e muita dedicação, vamos crescer ainda mais em 2022".

A principal mudança será no fornecedor. No meio do ano, o Atlético trocará a Le Coq Sportif pela tradicional Adidas. À reportagem, Leandro Figueiredo explicou que o Galo foi procurado por oito fornecedoras de relevância mundial. A opção pela alemã foi pelas melhores condições apresentadas, tanto financeiras quanto de logística.

"Nós tivemos negociações com oito fornecedoras diferentes. Cada uma apresentou sua proposta financeira e suas particularidades. Optamos pela Adidas, uma gigante no mercado mundial, por tudo que ela pode nos oferecer".

O Manto da Massa, assim como em anos anteriores, será feito sem a utilização de patrocinadores. Neste ano, a camisa ainda será produzida pela Le Coq Sportif e deve ser lançada ainda no primeiro semestre. 

Nos próximos anos, o Atlético tem duas opções: negociar com a Adidas a produção da camisa, algo visto hoje como inviável, ou ter uma marca própria para manter o projeto. Vale ressaltar que o Galo considera o Manto da Massa um sucesso absoluto que terá continuidade pelos próximos anos.