O Atlético enviou ao Conselho Deliberativo a previsão orçamentária para 2022. A expectativa é alcançar uma arrecadação de R$471,3 milhões, sendo R$447,2 milhões relacionados ao futebol. Houve um aumento de cerca de R$70 milhões em comparação aos R$401,1 milhões esperados em 2021 (R$377,4 milhões com a equipe profissional).
A principal fonte de receita do Galo em 2022 será com transmissão e imagem - que inclui premiação em Copa Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Foi estabelecido o valor de R$163,7 milhões para um “cenário conservador”, conforme explicado pela administração do presidente Sérgio Coelho.
“Os valores projetados referem-se aos direitos obtidos pelo clube na venda de transmissões dos seus jogos para canais de TV aberta e fechada, por assinatura, publicidade estática, telefonia celular, direito internacional e premiações durante as competições que o Clube Atlético Mineiro irá disputar em 2022. Importante ressaltar que nesta rubrica também estão inclusos os valores de premiação por performance esportiva em cada campeonato. Como premissa de desempenho esportivo foi adotado um cenário conservador”.
A diretoria alvinegra também planeja impulsionar o faturamento com os torcedores, sobretudo pela possibilidade de utilizar 100% da capacidade do Mineirão devido ao avanço da vacinação contra a COVID-19 em Minas Gerais. O montante definido no orçamento é de R$83 milhões, sendo R$53 milhões de bilheteria e R$30 milhões no sócio Galo na Veia.
A gestão de Sérgio Coelho - que conta com o apoio dos conselheiros Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador - ainda estipulou uma movimentação de R$140 milhões com transferências de atletas. De acordo com o Atlético, o estudo levou em conta a “variação cambial atrativa frente ao mercado internacional (dólar e euro em alta) e as principais vendas realizadas no futebol brasileiro nos últimos anos”.
Ao mesmo tempo em que vislumbra arrecadação recorde, o Atlético tende a investir de maneira proporcional na manutenção do elenco que conquistou o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro em 2021. Por isso, foi contabilizado o custo total de R$447,3 milhões com o futebol profissional em 2022, sendo R$231,2 milhões com pessoal/direito de imagem/comissão, R$196,6 milhões com atividades do futebol e R$19,4 milhões em custos gerais. O clube explicou os gastos:
“Os custos com pessoal do futebol profissional foram projetados a partir da análise contratual dos atletas de modo a considerar os reajustes e autorizações previstas para o próximo ano tanto no âmbito da remuneração em regime CLT quanto para o direito de imagem (PJ), Também compõem essa rubrica os encargos, benefícios, bônus e premiações”.
“Compõem os custos com atividades do futebol os pagamentos relativos à intermediação e a baixa do ativo relativo a atletas negociados cujas premissas utilizadas consideraram o histórico do clube e os valores praticados no mercado brasileiro; custos com competições incluindo a logística com viagens e também as despesas com os jogos realizados no Mineirão onde a previsão considerou os valores realizados em 2021 bem como a projeção de jogos estimados para 2022; amortização do ativo intangível (atletas) onde o investimento feito em atletas profissionais é amortizado ao longo do seu tempo de contrato. Já em relação às categorias de base realiza-se a baixa do custo de formação com o atleta após o término de seu contrato ou o ingresso no elenco profissional”.
No fim das contas, o Atlético espera um superávit de quase R$4,2 milhões em 2022. O clube chegou ao número após ajustar as “receitas e despesas financeiras” em R$39 milhões, compensando o saldo negativo de R$34,8 milhões.
“A projeção do resultado financeiro considerou a expectativa de aumento sob o CDI, bem como a atualização monetária dos parcelamentos/financiamentos atrelados a taxas flutuantes. Em contrapartida foram considerados também ganhos financeiros a partir da expectativa de renegociação de dívidas com credores”.
Receitas:
No fim das contas, o Atlético espera um superávit de quase R$4,2 milhões em 2022. O clube chegou ao número após ajustar as “receitas e despesas financeiras” em R$39 milhões, compensando o saldo negativo de R$34,8 milhões.
“A projeção do resultado financeiro considerou a expectativa de aumento sob o CDI, bem como a atualização monetária dos parcelamentos/financiamentos atrelados a taxas flutuantes. Em contrapartida foram considerados também ganhos financeiros a partir da expectativa de renegociação de dívidas com credores”.
Detalhes do orçamento do Atlético para 2022
Receitas:
Futebol profissional: R$447.207.000,00
- Bilheteria: R$53.000.000,00
- Transmissão, imagem e premiação: R$163.678.000,00
- Transferência de atletas: R$140.000.000,00
- Outras receitas: R$8.427.000,00
- Galo na Veia: R$30.000.000,00
- Patrocínio/marketing: R$52.102.000,00
Clubes sociais: R$10.130.000,00
- Vila Olímpica: R$6.133.000,00
- Labareda: R$3.997.000,00
Receitas patrimoniais: R$350.000.000,00
Receitas com projetos: R$4.000.000,00
Equivalência patrimonial: R$10.000.000,00
Despesas:
Futebol: R$447.314.000,00
- Pessoal/direito de imagem/comissão: R$231.200.000,00
- Atividades do futebol: R$196.690.000,00
- Custos gerais: R$19.424.000,00
Outras áreas:
Clubes sociais: R$8.424.000,00
Custos patrimoniais: R$350.000.000,00
Despesas operacionais: R$31.433.000,00
Veja abaixo o detalhamento de entrada e saída de recursos do Atlético em 2022
Custos patrimoniais: R$350.000.000,00
Despesas operacionais: R$31.433.000,00
Veja abaixo o detalhamento de entrada e saída de recursos do Atlético em 2022