"Sobre jogar ou não, eu vinha muito bem no início do ano. Infelizmente não entendi muito bem o motivo de ter saído, mas respeitamos a decisão do treinador e trabalhamos firmes. Difícil estar na melhor fase da carreira e não jogar mais", desabafou Rabello em entrevista ao ex-jogador Pedrinho, comentarista do SporTV.
Rabello foi titular em seis das dez partidas decisivas do Atlético no torneio mata-mata. Porém, o atleta terminou o ano sendo a quarta opção do técnico Cuca para o setor defensivo. Ele só assumiu a titularidade devido à lesão de Réver e a ausência de Nathan Silva, que já havia atuado pelo Atlético-GO na competição. O paraguaio Júnior Alonso foi seu companheiro de zaga nos dois jogos da final contra o Furacão.
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O zagueiro já havia demonstrado chateação com a perda de espaço no time. No último domingo (12/12), ele não escondeu o sentimento, mas demonstrou respeito à escolha do treinador alvinegro.
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"Muito feliz esse ano, o coletivo, acho que tenho que me parabenizar, minha humildade, enaltecer isso. Vinha de um campeonato muito bom no início do ano, e chegou um período que eu tive que respeitar a decisão do treinador, e respeito. Mas claro que a gente fica um pouco chateado por não continuar manter nossa performance durante o jogo, permanecendo como titular", disse em entrevista à TV Galo.
A principal sequência de Rabello neste ano foi durante o Campeonato Mineiro. No Estadual, o defensor atuou 13 vezes e marcou dois gols. Posteriormente, na Libertadores, ele atuou em cinco ocasiões. No Brasileirão, no entanto, foram só 12 chances em 38 rodadas.
O futuro de Igor Rabello no Atlético ainda é incerto. O contrato do defensor de 26 anos com a equipe mineira vai até o fim de 2022, mas ele já pode assinar um pré-contrato com outro clube a partir do meio do ano.