Kalil (em primeiro plano) e Sette Câmara destacaram o simbolismo da conquista alvinegra (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Sette Câmara presidiu o Galo entre o fim de 2017 e o ano passado. Sob a sua gestão, os empresários Rubens Menin, Renato Salvador, Ricardo Guimarães e Rafael Menin começaram a aportar recursos financeiros. Em 2020 chegaram nomes importantes para o projeto atleticano, como o zagueiro Junior Alonso, o lateral Guilherme Arana e o volante Allan; no ano anterior, Jair já havia sido contratado.
"Para mim esse título concretiza um trabalho de reconstrução que vem sendo feito já há algum tempo. É parte de uma correção histórica de várias injustiças, de muitas possibilidades reais que ficaram pelo caminho. Ser campeão representa, acima de tudo, um grito da massa para o mundo todo de que 'aqui é Galo'", diz Sette Câmara, ao
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"Esse título do Atlético entra para a galeria dos grandes títulos da história de um dos maiores clubes do Brasil", afirmou Kalil, campeão da Libertadores pelo Galo em 2013 e vencedor da Copa do Brasil no ano seguinte, em entrevista à reportagem antes da partida contra o Bahia, em Salvador.
Triunfo 'no campo' e 'pura realização'
Quem também festeja muito o título conquistado nesta terça é o advogado Lásaro Cândido, por muitos anos o diretor jurídico do Galo e vice-presidente durante a administração de Sette Câmara.
"Demorou 50 anos, mas o atleticano ganha o brasileiro no campo, não mudando nome de outras competições para 'Campeonato Brasileiro'", afirma.
Presidente alvinegro entre 2015 e 2017, Daniel Nepomuceno crê que a tão esperada taça fará justiça à história atleticana.
"Sentimento de pura realização. Um sonho conquistado, fazendo justiça a nosso passado e cumprindo mais uma etapa para transformar o Galo na maior força do futebol nacional", projeta, otimista.