Foi uma noite inesquecível para Réver. Aos 36 anos e vasto currículo de vitórias no futebol, o zagueiro guardará boas recordações da goleada por 4 a 0 sobre o Fortaleza, nessa quarta-feira, pela semifinal da Copa do Brasil. No Mineirão, contribuiu com um gol e se emocionou. Afinal, aquele 20 de outubro de 2021 não era um dia qualquer. Era a data que marcava o 12º aniversário de casamento com a esposa Giovana Araújo e o 300º jogo com a camisa alvinegra - número pelo qual foi homenageado nesta quinta.
"Foi uma noite que jamais será esquecida. Inesquecível para mim", disse o capitão do título da Copa Libertadores de 2013, em entrevista coletiva virtual na Cidade do Galo. "Foi uma noite em que eu tive muita felicidade. Foi difícil até mesmo dormir após o jogo. A gente já tem essa dificuldade em dias de jogos, mas ontem (quarta-feira) foi pior ainda. Cheguei tarde em casa, passando o ‘filme’ do jogo novamente. O que nós construímos foi algo que nem o torcedor mais otimista, talvez, imaginaria", prosseguiu.
"É algo que eu almejava e esperava, porém não imaginava que seria dessa maneira: poder fazer gol, ajudar a equipe como todos nós ajudamos. É algo que vai ficar marcado e vai entrar para a minha galeria de momentos felizes com a camisa do Atlético. Fico muito feliz e agradecido. A palavra correta é “gratidão”. A Deus, por tudo o que vivenciei no dia e na noite de ontem", comemorou.
Antes de iniciar a entrevista, Réver foi presenteado pelo Atlético. Inicialmente, recebeu das mãos do diretor de futebol Rodrigo Caetano uma placa comemorativa pelos 300 jogos com a camisa alvinegra. "É uma marca tão emblemática, porque não são apenas 300 partidas, mas sim uma trajetória vencedora no Galo. Nada mais justo do que esse reconhecimento. A gente espera que essa marca seja ainda estendida durante muito tempo, você (Réver) renovou seu contrato agora", elogiou o dirigente.
A placa leva a assinatura do presidente do Atlético, Sérgio Coelho. "Réver Humberto Alves Araújo, liderança, raça e determinação acompanham sua trajetória vitoriosa com a camisa alvinegra. Você honrou as cores do Galo em 300 partidas e já tem seu nome cravado na nossa galeria de ídolos imortais. Ao eterno Capitão América, a homenagem do Clube Atlético Mineiro", lê-se.
Em seguida, foi a vez do ex-goleiro e atual gerente de futebol alvinegro, Victor Bagy, homenagear o amigo Réver. Ídolos do Atlético, os dois trocaram elogios e agradecimentos. Em seguida, o dirigente - padrinho de casamento do zagueiro - o presenteou com uma camisa do Atlético que leva o número 300, em referência ao número de jogos.
"É um prazer e uma honra participar de um momento como este. Acompanho o Réver, estamos juntos nesta caminhada do futebol há 20 anos, pelo menos. Desde 2002, no Paulista de Jundiaí. É uma felicidade imensa chegar num momento como este, de 300 jogos, uma marca importante, num cenário em que o futebol hoje é tão dinâmico e em que poucos atletas se identificam tanto com um clube como você (Réver) se identifica", exaltou Victor.
Novo momento
Réver tem uma trajetória vitoriosa pelo Atlético. Em duas passagens pela Cidade do Galo (de 2010 a 2014 e de 2019 até agora), acumula 30 gols, 300 jogos e sete títulos: são quatro taças do Campeonato Mineiro (2012, 2013, 2020 e 2021), uma da Copa Libertadores (2013), uma da Copa do Brasil (2014) e uma da Recopa Sul-Americana (2014).
O momento de maior protagonismo em campo, porém, parece ter ficado para trás. Agora, o defensor tem se mostrado importante também em outros aspectos, especialmente na liderança do grupo alvinegro. "É sempre bom a gente se sentir importante, seja atuando ou não. Isso ajuda bastante. A gente sabe que futebol é dessa maneira, é muito dinâmico. Às vezes, a gente não vem sendo utilizado numa partida ou outra, mas, a partir do momento em que a gente é acionado, tem que dar a resposta. Quando não é a resposta dentro de campo, tem que dar o respaldo aos jogadores que atuam com mais frequência", disse.
"Fico feliz pelo empenho que tivemos ontem, pelo empenho que nossa equipe vem tendo ao longo da temporada. Volto a frisar: a gente não é só importante dentro de campo. Acredito que a gente também tem que ter uma certa importância fora das quatro linhas no quesito liderança. Se o Cuca está identificando isso neste momento como importante, vou fazer da melhor maneira possível. Quando for acionado, vou tentar contribuir da maneira que ele espera nas partidas", prosseguiu.
Mesmo não sendo titular absoluto, Réver tem tido participação importante na temporada atleticana. Em 33 partidas, marcou dois gols. Com Cuca, o defensor é o primeiro reserva da dupla de zaga formada por Junior Alonso e Nathan Silva. Quando um dos dois não joga, tem se mostrado importante também em campo.
De contrato renovado até o fim de 2022, o zagueiro quer mais. Mas, antes de pensar na sequência da carreira, prioriza as conquistas dos títulos em disputa nesta temporada. O Atlético está na briga pelo Campeonato Brasileiro (é líder com dez pontos de vantagem) e na Copa do Brasil (está na semifinal).
"A minha volta para o Atlético foi pelo pensamento em conquistas. Assim como todos do clube, eu tinha essa confiança e acreditava no meu trabalho. Então, a gente vem colhendo o que plantou há um tempo. Ainda tem uma caminhada até essas conquistas, ainda não está nada definido, então a gente tem que continuar trabalhando forte em busca dos objetivos. Quem sabe, chegando o dia 15 de dezembro, a gente possa concretizar as conquistar", finalizou.
"Foi uma noite que jamais será esquecida. Inesquecível para mim", disse o capitão do título da Copa Libertadores de 2013, em entrevista coletiva virtual na Cidade do Galo. "Foi uma noite em que eu tive muita felicidade. Foi difícil até mesmo dormir após o jogo. A gente já tem essa dificuldade em dias de jogos, mas ontem (quarta-feira) foi pior ainda. Cheguei tarde em casa, passando o ‘filme’ do jogo novamente. O que nós construímos foi algo que nem o torcedor mais otimista, talvez, imaginaria", prosseguiu.
"É algo que eu almejava e esperava, porém não imaginava que seria dessa maneira: poder fazer gol, ajudar a equipe como todos nós ajudamos. É algo que vai ficar marcado e vai entrar para a minha galeria de momentos felizes com a camisa do Atlético. Fico muito feliz e agradecido. A palavra correta é “gratidão”. A Deus, por tudo o que vivenciei no dia e na noite de ontem", comemorou.
Antes de iniciar a entrevista, Réver foi presenteado pelo Atlético. Inicialmente, recebeu das mãos do diretor de futebol Rodrigo Caetano uma placa comemorativa pelos 300 jogos com a camisa alvinegra. "É uma marca tão emblemática, porque não são apenas 300 partidas, mas sim uma trajetória vencedora no Galo. Nada mais justo do que esse reconhecimento. A gente espera que essa marca seja ainda estendida durante muito tempo, você (Réver) renovou seu contrato agora", elogiou o dirigente.
A placa leva a assinatura do presidente do Atlético, Sérgio Coelho. "Réver Humberto Alves Araújo, liderança, raça e determinação acompanham sua trajetória vitoriosa com a camisa alvinegra. Você honrou as cores do Galo em 300 partidas e já tem seu nome cravado na nossa galeria de ídolos imortais. Ao eterno Capitão América, a homenagem do Clube Atlético Mineiro", lê-se.
Em seguida, foi a vez do ex-goleiro e atual gerente de futebol alvinegro, Victor Bagy, homenagear o amigo Réver. Ídolos do Atlético, os dois trocaram elogios e agradecimentos. Em seguida, o dirigente - padrinho de casamento do zagueiro - o presenteou com uma camisa do Atlético que leva o número 300, em referência ao número de jogos.
"É um prazer e uma honra participar de um momento como este. Acompanho o Réver, estamos juntos nesta caminhada do futebol há 20 anos, pelo menos. Desde 2002, no Paulista de Jundiaí. É uma felicidade imensa chegar num momento como este, de 300 jogos, uma marca importante, num cenário em que o futebol hoje é tão dinâmico e em que poucos atletas se identificam tanto com um clube como você (Réver) se identifica", exaltou Victor.
Novo momento
Réver tem uma trajetória vitoriosa pelo Atlético. Em duas passagens pela Cidade do Galo (de 2010 a 2014 e de 2019 até agora), acumula 30 gols, 300 jogos e sete títulos: são quatro taças do Campeonato Mineiro (2012, 2013, 2020 e 2021), uma da Copa Libertadores (2013), uma da Copa do Brasil (2014) e uma da Recopa Sul-Americana (2014).
O momento de maior protagonismo em campo, porém, parece ter ficado para trás. Agora, o defensor tem se mostrado importante também em outros aspectos, especialmente na liderança do grupo alvinegro. "É sempre bom a gente se sentir importante, seja atuando ou não. Isso ajuda bastante. A gente sabe que futebol é dessa maneira, é muito dinâmico. Às vezes, a gente não vem sendo utilizado numa partida ou outra, mas, a partir do momento em que a gente é acionado, tem que dar a resposta. Quando não é a resposta dentro de campo, tem que dar o respaldo aos jogadores que atuam com mais frequência", disse.
"Fico feliz pelo empenho que tivemos ontem, pelo empenho que nossa equipe vem tendo ao longo da temporada. Volto a frisar: a gente não é só importante dentro de campo. Acredito que a gente também tem que ter uma certa importância fora das quatro linhas no quesito liderança. Se o Cuca está identificando isso neste momento como importante, vou fazer da melhor maneira possível. Quando for acionado, vou tentar contribuir da maneira que ele espera nas partidas", prosseguiu.
Mesmo não sendo titular absoluto, Réver tem tido participação importante na temporada atleticana. Em 33 partidas, marcou dois gols. Com Cuca, o defensor é o primeiro reserva da dupla de zaga formada por Junior Alonso e Nathan Silva. Quando um dos dois não joga, tem se mostrado importante também em campo.
De contrato renovado até o fim de 2022, o zagueiro quer mais. Mas, antes de pensar na sequência da carreira, prioriza as conquistas dos títulos em disputa nesta temporada. O Atlético está na briga pelo Campeonato Brasileiro (é líder com dez pontos de vantagem) e na Copa do Brasil (está na semifinal).
"A minha volta para o Atlético foi pelo pensamento em conquistas. Assim como todos do clube, eu tinha essa confiança e acreditava no meu trabalho. Então, a gente vem colhendo o que plantou há um tempo. Ainda tem uma caminhada até essas conquistas, ainda não está nada definido, então a gente tem que continuar trabalhando forte em busca dos objetivos. Quem sabe, chegando o dia 15 de dezembro, a gente possa concretizar as conquistar", finalizou.