Diário Olé chamou o lance de pênalti entre Hulk e o goleiro Matheus Teixeira de 'muito duvidoso' (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Depois da polêmica classificação às quartas de final da Copa Libertadores, ao derrotar o Boca Juniors nos pênaltis, e prestes a enfrentar outro gigante argentino, o River Plate, o Atlético é observado e alvo de análises no mínimo bem rigorosas por parte de veículos da imprensa da Argentina. Depois da vitória por 3 a 0 sobre o Bahia, neste domingo, no Mineirão, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Olé disse que o Galo foi beneficiado com marcação de 'pênalti muito duvidoso' pela arbitragem.




O Atlético vencia o Bahia por 1 a 0 e, na reta final de partida, já aos 35 minutos da segunda etapa, Hulk se livrou da marcação na área e sofreu pênalti em contato com o goleiro Matheus Teixeira. Não houve contestação da equipe tricolor, não houve pedido de checagem do VAR e nem mesmo o técnico Dado Cavalcanti reclamou da marcação na entrevista coletiva ao final da partida. Ainda assim, de acordo com o Olé, o Galo 'voltou a receber um flerte da arbitragem'.

"Depois da famosa série da Copa Libertadores contra o Boca, onde os Xeneize tiveram dois gols legítimos anulados via VAR, o Atlético Mineiro voltou a receber um flerte da arbitragem quando foi marcado um pênalti mais do que polêmico, no que acabou sendo sua vitória por 3 a 0 sobre o Bahia", destacou a publicação argentina.

No que chamou de 'pênalti muito duvidoso', o Olé diz que Hulk pode até ter sido pisado no pé pelo goleiro adversário, "apesar de não se perceber bem em nenhuma repetição", mas que "é fisicamente impossível que ele tenha voado para frente como fez". O texto encerra a análise apontando que o juiz 'comprou' a ação do 'super-herói'.




Na última terça-feira, a imprensa argentina definiu como 'escandalosa' a eliminação do Boca Juniors para o Atlético. A queda xeneize na partida de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, no Mineirão, em Belo Horizonte, se deu nos pênaltis, por 3 a 1, após empate por 0 a 0 no tempo normal. O principal questionamento do clube de Buenos Aires e da mídia local foi um gol de Weigandt anulado pelo árbitro uruguaio Esteban Ostojich após análise das imagens do VAR.

O Boca Junior também questionou um gol de Diego González, anulado na partida de ida, na Bombonera, que daria a vitória ao time argentino. O árbitro Andres Rojas, da Colômbia, revisou o lance no VAR e viu um empurrão de Briasco no zagueiro Nathan Silva, invalidando o lance.

Fato é que o Atlético alcançou sua sexta vitória seguida no Brasileiro e se aproximou do líder Palmeiras na tabela de classificação. Os mineiros estão com 28 pontos, contra 31 dos paulistas.