Allan foi um dos destaques do time no jogo contra o Boca (Foto: Pedro Souza / Atlético)
O volante
Allan se mostrou tranquilo com a volta do
Atlético à Argentina para a disputa da
Copa Libertadores . Nas quartas de final, o Galo vai encarar o
River Plate . A briga envolvendo jogadores do
Boca Juniors e seguranças na última terça-feira (20), no Mineirão, gerou preocupação em parte dos torcedores alvinegros. Nas redes sociais, houve ameaças de alguns poucos argentinos. Apesar disso, o meio-campista disse que é 'besteira' pensar que vai haver algum tipo de cerco à delegação atleticana.
"Acho que isso é uma besteira, essas coisas que ficam soltando, até por parte deles, de querer caçar confusão. É uma coisa desnecessária. No futebol, hoje em dia, não existe mais isso. Mas não tem o que eles fazerem, o que eles vão fazer? Vão nos bater? Não existe isso. Então, estamos bem tranquilos. A diretoria também deve estar tomando as providências em relação a isso. Espero que eles (jogadores do Boca) tenham um bom campeonato lá, que possam jogar bem e parar um pouco de brigar", disse.
Allan pregou respeito ao River Plate: "Não tem vida fácil na Libertadores. Todos sabem que é um campeonato muito disputado. Pela tradição também, pela camisa do River. Mas a gente já teve essa prova com o Boca e conseguimos superar. Agora é trabalhar para que aconteça da mesma forma contra o River", frisou.
Ainda não há datas definidas para os jogos entre Atlético e River Plate. Os dias reservados pela
Conmebol para as quartas de final da Copa Libertadores são 10, 11 e 12 de agosto (ida) e 17, 18 e 19 de agosto (volta).
Por ter feito a melhor campanha na fase de grupos, o Atlético decidirá em casa. O primeiro confronto com o River será disputado no
Estádio Monumental de Núñez , em Buenos Aires. A princípio, a volta será no Mineirão, em Belo Horizonte. A direção do Galo não descarta transferir a partida como mandante para o Mané Garrincha, em
Brasília , cidade que já liberou a presença de público.
O River Plate vive um período de mudanças. Nesta temporada, o time argentino perdeu jogadores importantes, como o meia
Nacho Fernández (Atlético) e os atacantes
Lucas Pratto (sem clube) e
Rafael Borré (Eintracht Frankfurt). Outros chegaram, como o meia
Agustin Palavecino (Deportivo Cali) e o atacante
Braian Romero (Defensa y Justicia). Assim, Gallardo ainda tenta encontrar a melhor formação.
Fotos da delegação do Boca Juniors na delegacia em BH
A delegação do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão no Mineirão após a eliminação diante do Atlético, nos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América.
Foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press
A delegação do Boca Juniors foi liberada da Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte, por volta das 12h desta quarta-feira. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina ficaram na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão no Mineirão após a eliminação diante do Atlético, nos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América.
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Hulk Allan ainda elogiou o atacante
Hulk , que foi bem marcado e rendeu pouco contra o Boca Juniors. O volante disse que é normal o time procurar o craque em campo, mas admitiu que o desempenho da equipe deixou a desejar.
"Quando você tem um craque (Hulk) no time, obviamente que esse craque vai se sobressair e nós vamos procurar ele em todos os momentos para que nos ajude a solucionar os problemas. Acontece em todo lugar, não só aqui. Nos jogos do Barcelona, o Messi é quem mais pega na bola porque é o craque do time. Mas enfim, sim, alguns jogos nós deixamos a desejar", disse o jogador.