O goleiro Everson, do Atlético, explicou, nesta quarta-feira (21), um pouco de sua estratégia na disputa de pênaltis entre Galo e Boca Juniors, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Por meio de provocação antes das batidas adversárias, o arqueiro esperava desestabilizar o psicológico dos atletas do time argentino: 'Entrei na mente deles', afirmou.

Em entrevista ao programa Seleção SporTV, Everson falou sobre a advertência que recebeu do árbitro Esteban Ostojich por sua postura durante as penalidades. O goleiro foi firme ao manter a atitude e afirmou: 'A gente tem provocação o jogo inteiro'.

 

"Algo que a gente pode usar ali, né? O árbitro até tentou tirar essa tática que eu tinha de entrar na cabeça dos jogadores do Boca, mas isso a gente pode. Ali está dentro de campo. A gente tem provocação o jogo inteiro. Por que a gente não pode provocar numa decisão de pênalti?", questionou.

 

Em seguida, Everson explicou um pouco de sua tática para o sucesso na disputa de penalidades. Com as provocações e orientações dos treinadores de goleiros do Atlético, ele disse ter conseguido induzir os atletas do Boca Juniors a cobrar nos locais onde ele imaginava. O arqueiro avaliou que 'entrou na mente' dos adversários e os desestabilizou.

 

"Consegui induzir os jogadores do Boca a bater onde eu imaginava que iriam bater. A gente tem um estudo apurado também de todos os profissionais do clube, junto com os treinadores de goleiro. Pude entrar na mente deles e desestabilizar para conseguir esse feito. A gente sabe que os jogadores argentinos têm cabeça muito fria. Foi uma arma que a gente pôde usar", completou.

Com os dois empates em 0 a 0 e posterior vitória em disputa de pênaltis, o Atlético garantiu classificação às quartas de final do torneio continental. Nesta quarta-feira (21), o Galo conhecerá seu adversário na próxima fase do certame - Argentinos Juniors ou River Plate.