Membros da delegação do Boca na porta da delegacia no bairro Alípio de Melo (Foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

A delegação do Boca Juniors passou a madrugada desta quarta-feira na Central de Flagrantes 4  (CEFLAN 4) da Polícia Civil, no bairro Alípio de Melo, região Noroeste de Belo Horizonte. Jogadores e membros da comissão técnica da equipe argentina foram conduzidos à delegacia pela confusão no Mineirão após a eliminação para o Atléticonos pênaltis, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América.



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A delegação do Boca deixou a delegacia no início desta tarde. quarta. Ainda nesta quarta, a Polícia Civil concederá entrevista coletiva para falar do caso. 
A delegação do Boca Juniors seguiu completa para a delegacia por determinação do técnico Miguel Ángel Russo. Inicialmente, apenas oito integrantes da equipe identificados na confusão seriam levados para depoimentos: Gayoso (preparador de goleiros), Somoza (assistente técnico), e os jogadores Cascini, Rojo, Izquierdoz, Villa, Zambrano e Javi García.
A Polícia Militar montou uma barreira na porta da CEFRAN 4, localizada na Avenida João XXIII, no Alípio de Melo, impedindo a saída do ônibus do Boca até a conclusão dos depoimentos. 




Depois da confusão no estádio, a delegação do Boca saiu escoltada pela Polícia Militar até a Central de Flagrantes 4. Lá, foi feito Boletim de Ocorrência para documentar as agressões e os atos de vandalismo registrados pelas câmeras de TV. Representantes do Consulado da Argentina em BH deram assistência ao clube.
 
O Atlético informou que, depois de longa negociação, intermediada por seu presidente, Sérgio Coelho, nenhum argentino seria detido na capital mineira.

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Por conta da ida à CEFLAN, o Boca Juniors perdeu o voo de retorno a Buenos Aires previsto no Aeroporto Internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para as 23h de terça-feira. A volta à Argentina deve ocorrer ao longo da manhã desta quarta. 



Polícia realizou barreira na Avenida João XXIII (Foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)


Confusão

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Tão logo o jogo no Mineirão foi encerrado, os argentinos partiram para a violência na área de zona mista. Alguns chegaram a atirar cavaletes e um bebedouro em seguranças do Atlético. Ainda assim, seguiram rumo ao vestiário do Galo e dos árbitros. No caminho, promoveram agressões e depredaram o estádio.

A Polícia Militar foi acionada e conteve a delegação do Boca com gás de pimenta.
 
No Twitter, o Atlético se posicionou sobre os incidentes nos túneis do Mineirão. Segundo o clube, o diretor de futebol Rodrigo Caetano foi ameaçado com uma barra de ferro.
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