Momento em que a delegação do Boca deixou o Mineirão, à meia-noite (Foto: Paulo Galvão/EM/D. A Press)



Jogadores e demais integrantes da delegação do Boca Juniors iniciaram a madrugada desta quarta-feira numa delegacia em Belo Horizonte. Por vandalizarem o Mineirão, agredirem seguranças e tentarem invadir os vestiários do Atlético e dos árbitros após a eliminação nas oitavas de final da Copa Libertadores, os argentinos tiveram que prestar esclarecimentos à Polícia Militar. Os dois ônibus que transportavam os xeneizes só deixaram o estádio à meia-noite - duas horas e meia depois do encerramento do duelo, vencido pelo Galo nos pênaltis por 3 a 1.



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Do Mineirão, a delegação do Boca foi escoltada pela Polícia Militar até a Central de Flagrantes 4 (CEFLAN), no bairro Alípio de Melo. Lá, foi feito Boletim de Ocorrência para documentar as agressões e os atos de vandalismo registrados pelas câmeras de TV. Representantes do Consulado da Argentina em BH deram assistência ao clube.

Oito integrantes do grupo tiveram que prestar depoimento pelos incidentes: Gayoso (preparador de goleiros), Somoza (assistente do técnico Miguel Russo), e os jogadores Cascini, Rojo, Izquierdoz, Villa, Zambrano e Javi García.

O Atlético informou que, depois de longa negociação, intermediada por seu presidente, Sérgio Coelho, nenhum argentino seria detido na capital mineira.




Por conta da ida à CEFLAN, o Boca Juniors perdeu o voo de retorno a Buenos Aires previsto no Aeroporto Internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para as 23h de terça-feira. A volta à Argentina deve ocorrer ao longo da manhã.

Confusão


Tão logo o jogo no Mineirão foi encerrado, os argentinos partiram para a violência na área de zona mista. Alguns chegaram a atirar cavaletes e um bebedouro em seguranças do Atlético. Ainda assim, seguiram rumo ao vestiário do Galo e dos árbitros. No caminho, promoveram agressões e depredaram o estádio.

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A Polícia Militar foi acionada e conteve a delegação do Boca com gás de pimenta.

No Twitter, o Atlético se posicionou sobre os incidentes nos túneis do Mineirão. Segundo o clube, o diretor de futebol Rodrigo Caetano foi ameaçado com uma barra de ferro.