O drama passado faz desse domingo um dia especial para o meio-campista. “Esses dois anos foram muito difíceis. Agarrei muito em Deus e na minha família. Jogador que fica muito tempo parado, fica um pouco abatido. Mas o meu coração estava muito quente, para estar com meus companheiros, viajar, ficar perto. Espero que, em 2016, no jogo de domingo, entre com alma, com todos os atleticanos em campo”, destaca.
A primeira lesão de Lucas Cândido foi em 19 de fevereiro de 2014. Em um jogo contra a URT, pelo Estadual, o volante sofreu rompimento no ligamento cruzado anterior, estiramento nos ligamentos colaterais e rompeu os meniscos. Um ano e cinco dias parado.
Só voltou aos gramados no dia 25 de fevereiro deste ano, contra o Atlas-MEX, pela Copa Libertadores. Na partida seguinte, contra o Guarani, pelo Mineiro, Lucas Cândido fez um dos gols da vitória atleticana por 2 a 0. Foi também o último jogo antes da nova lesão.
No dia 16 de março, durante um treinamento, o volante sofreu entorse e rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Mais 264 dias longe dos estádios.
“Na minha segunda lesão, fiquei triste, chorei. Mas sou agarrado em Deus. Tentei focar na academia, fisioterapia, fazer tudo com toda disposição possível, feliz, contente, porque tenho contrato com grande clube”, diz o jogador.
A chance de atuar neste domingo contra a Chapecoense surgiu com a suspensão de Leandro Donizete. Lucas Cândido superou a concorrência de Josué, Eduardo e Danilo Pires e foi o escolhido de Diogo Giacomini, técnico interino do Atlético, para jogar. O novo treinador do time, o uruguaio Diego Aguirre, apresentado na quinta-feira, estará no Mineirão, mas só vai assumir o comando da equipe na pré-temporada, em janeiro.