Cavichioli ressaltou a emoção de voltar a defender o América (Foto: Mourão Panda / América)


Matheus Cavichioli celebrou o retorno aos gramados após se recuperar de uma cirurgia cardíaca (angioplastia). Nas redes sociais, o goleiro do América disse que entrar em campo indescritível.



Dugout

 
O jogador de 35 voltou a atuar após seis meses parado nesse sábado (25), na derrota do Coelho por 3 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. 


 
"Certamente não foi a reestreia que gostaria, principalmente o resultado que gostaria, mas entrar em campo foi indescritível. O prazo para voltar era de 3 a 6 meses, voltar aos treinos, e com 2 meses e meio já estava treinando normalmente", afirmou o goleiro, em suas redes sociais. 
 
"Foi difícil cantar o hino sem dar uma embargada na voz, sem pensar que ao invés de estar em campo, poderia estar buscando algo quem sabe fora dessa realidade para fazer", complementou. 



 
A oportunidade surgiu com a ausência de Jailson. Titular absoluto no gol do Coelho nesta temporada, o jogador foi diagnosticado com amigdalite e sequer viajou com o restante do grupo para o Rio de Janeiro. 
 
Apesar dos três gols sofridos, Cavichioli teve atuação segura e fez boas defesas. O goleiro americano lamentou o momento negativo da equipe, mas confia em uma recuperação. 
 
"O momento não é o melhor, mas pode melhorar, é uma vida acreditando no impossível e comprovando que impossível não passa de uma palavra feita pra parar os que não acreditam de verdade", afirmou.



 
Agora, Cavichioli irá disputar uma vaga entre os 11 iniciais com Jailson. Com a ausência do companheiro, ele deverá ser novamente titular do América contra o Botafogo, na quinta-feira, às 19h, no Independência, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. 
 

Veja a declaração de Cavichioli:

 
Certamente não foi a reestreia que gostaria, principalmente o resultado que gostaria, mas entrar em campo foi indescritível.
 
O prazo para voltar era de 3 a 6 meses, voltar aos treinos, e com 2 meses e meio já estava treinando normalmente. Foi difícil cantar o hino sem dar uma embargada na voz, sem pensar que ao invés de estar em campo, poderia estar buscando algo quem sabe fora dessa realidade para fazer.



 
O que tive foi algo extremamente raro pra quem tem uma vida regrada, tanto a atividade física quanto a alimentação... (e por favor não venham aqui falar sobre vacina, deixem a opinião política de lado nesse momento)... aconteceu onde deveria ter acontecido, onde tive o total respaldo médico, os melhores profissionais, onde o clube todo se colocou à disposição, onde mais uma vez o América mostrou a grandeza que tem.
 
6 meses de espera, de trabalho, incertezas mas de principalmente acreditar que algo bom está por vir.
 
O momento não é o melhor, mas pode melhorar, é uma vida acreditando no impossível e comprovando que impossível não passa de uma palavra feita pra parar os que não acreditam de verdade.
 
Sigo com a confiança no dia a dia, com a certeza que nada supera o trabalho, que a melhora pode e deve ser diária, que sempre podemos mais um pouco, e que nada é suficiente o bastante quando temos certeza que podemos fazer um pouco mais.
 
América Futebol Clube
Gratidão é pouco perto do que sinto por esse Clube.