Salum é o 'homem forte' do América em relação à venda da SAF (Foto: Mourão Panda / América)


Marcus Salum, presidente da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do América, detalhou como estão as conversas para a venda de parte das ações alviverdes. O dirigente mantém a postura de apenas concluir as negociações quando tiver a certeza de ser algo seguro para o clube. 





"Não estou nem otimista nem pessimista. O América vai viver com isso ou sem isso. Eu não vou jogar todas as fichas nisso, porque vai acontecer uma hora. Eu tenho que estar seguro. Se eu quiser fechar amanhã, eu fecho, mas quero fechar dentro daquilo que acredito", disse, em contato com o Superesportes nesta quarta-feira (22).

Salum também ressaltou a dificuldade em chegar ao acerto final. No ano passado, o América esteve muito próximo de acertar a venda de parte da SAF para o bilionário norte-americano Joseph Dagrosa, do Grupo Kapital Football, mas a diferença na porcentagem que seria cedida atrapalhou o desfecho.

"Cada vez mais que eu vejo com isso (SAF), eu vejo o tamanho da dificuldade de fazer o fechamento. Já estive para fechar duas ou três vezes. Quando vai fechar, as coisas vão sempre às nuvens. Normalmente, quem vai fechar isso é gente que tem dinheiro, e as exigências começam a mudar na hora de colocar o dinheiro", lamentou.




Anteriormente, o dirigente ressaltou que só faria sentido para o clube concluir a venda em uma das janelas de transferências - a próxima se abre no dia 18 de julho.

Com o curto prazo, Salum acredita que será difícil a conclusão ainda no primeiro semestre. "Ainda têm acertos a serem feitos. Cada vez mais vai dificultando a janela, mas paciência. Não vou sofrer por causa disso. Temos que cuidar do futebol", finalizou.