Com mudanças na área técnica após a demissão de Marquinhos Santos, o América se prepara para o clássico com o Atlético pela Copa Libertadores. As equipes medirão forças nesta quarta-feira (13), às 21h, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela segunda rodada do Grupo D.
Apesar de já ser o novo treinador do Coelho, Vagner Mancini corre o risco de ficar de fora deste grande confronto. Caso isso aconteça, o auxiliar permanente Diogo Giacomini está cotado para assumir a função.
Mancini acertou contrato com América na manhã desta terça-feira (12), mas ainda não teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) até o fechamento desta reportagem. Se o registro não for feito até horas antes da partida, ele estará impossibilitado de comandar a equipe à beira do gramado.
Outro fator que poderá frustrar os planos do novo treinador é a política de controle sanitário da Conmebol, entidade organizadora da competição continental. Assim como os demais atletas do Coelho que foram submetidos ao teste preventivo contra COVID-19, Mancini terá que apresentar resultado negativo para a doença para poder participar do evento esportivo.
Se o treinador não estiver apto, Diogo Giacomini assumirá a responsabilidade de conduzir o clube alviverde a primeira vitória na fase de grupos da Libertadores.
Retorno de Mancini
Mancini chegou ao América para substituir Marquinhos Santos, que foi demitido após a derrota por 1 a 0 para o Avaí, no estádio da Ressacada, em Florianópolis-SC, na estreia da Série A do Campeonato Brasileiro. O vínculo entre o clube e o profissional é válido até o fim deste ano.
O técnico retorna ao Coelho após deixar o clube há pouco menos de seis meses. Na ocasião, em 14 de outubro, o treinador optou por acertar com o Grêmio, que lutava contra o rebaixamento no Brasileiro. Os altos valores da negociação com a equipe gaúcha foram determinantes para que o Mancini aceitasse a oferta.
No Sul, porém, Mancini não conseguiu ter tanto êxito como em Minas Gerais. As seis vitórias, os dois empates e as seis derrotas não foram suficientes para livrar o Grêmio do rebaixamento, que terminou o Brasileirão na 17ª colocação, com 43 pontos.
Mesmo com a queda, a diretoria gremista confiou no trabalho do treinador e decidiu continuar com ele em 2022. No entanto, mesmo estando invicto no ano, com quatro vitórias e dois empates em seis jogos, Mancini foi demitido, ainda durante o Gauchão, por não fazer com que o time apresentasse uma evolução em seu futebol.