Patric revela desejo do elenco do América: enfrentar o Boca na Libertadores
Em entrevista ao Superesportes, lateral-direito Patric disse que muitos jogadores do América gostariam de jogar no Estádio La Bombonera, em Buenos Aires
Por João Victor Pena, Lucas Bretas, Pedro Leite
24/03/2022 16:25
- Atualizado em: 24/03/2022 17:04
Em entrevista exclusiva ao Superesportes, o lateral-direito Patric, do América, falou sobre as expectativas para a estreia do Coelho na fase de grupos da Copa Libertadores. Na primeira participação no torneio continental, o clube mineiro fez bonito na fase preliminar e, agora, aguarda o sorteio da próxima etapa - que ocorre nesta sexta-feira (25), às 12h. O defensor do América revelou um desejo de boa parte do elenco: enfrentar o Boca Juniors, da Argentina.
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Patric enfatizou que o América não "escolherá" adversário na Libertadores. Ele ressaltou que o grupo está focado no que almeja, mas também revelou: 'Tem muita gente com vontade de jogar na Bombonera'.
"Nesses momentos, todas as equipes são muito bem qualificadas. A gente quer pegar o time que vier. Uma coisa é certa: tem muita gente com vontade de jogar na Bombonera, pegar o Boca Juniors. É uma das coisas que também quebraria logo um gelo na Libertadores, de fato. A gente não vai ficar escolhendo quem vai pegar, mas hoje, a gente sabe que qualquer equipe vai ser extremamente difícil. Aquelas que têm altitude, pior ainda. Mas estamos bem. Estamos focados no que queremos. Sabemos de onde viemos e sabemos para onde vamos", afirmou.
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O que fazer para chegar às oitavas de final?
Experiente na Libertadores, Patric deu uma receita para o América chegar às oitavas de final. Na avaliação do lateral-direito, o Coelho precisa focar em ceder poucas oportunidades de gols aos adversários. Isso porque a equipe tem uma proposta ofensiva de jogo e, em sua avaliação, já criará muitas chances de balançar as redes naturalmente.
"Cada jogo tem sua estratégia. Vamos falar de decisão, não vamos nem falar de jogo mais. Cada decisão da Libertadores vai ter sua particularidade. Vamos enfrentar adversários que ainda não sabemos, mas todos são extremamente difíceis. Eu acredito que vamos ter que fazer um mix desses dois jogos que nós tivemos e do Brasileiro também. Eu acho que o primeiro passo importante da Libertadores é diminuir as possibilidades de gol do adversário. Ou seja, se nós não tomarmos gols nas partidas, temos muitas chances de pontuações boas", analisou.
"Nosso sistema defensivo (que começa no ataque e vai até o goleiro) precisa estar muito firme. Por quê? Nós somos um time que propõe o jogo, que joga lá em cima. Vamos ter muitas chances de gols. Aí, é o fator primordial para quem cruza, para quem dá assistência e para quem finaliza (com bola parada ou com bola rolando). Então, precisamos encontrar esse equilíbrio: diminuir as chances de gol do adversário e saber conduzir o jogo, mas matando ele não na quinta, na sexta bola, mas logo de primeira. É um pouco do que eu penso que a gente pode usar", completou.