O América passou por um grande aperto contra o Guaraní, do Paraguai, na partida de volta da segunda fase da Copa Libertadores, disputada em Assunção. A equipe saiu perdendo por 2 a 0 ainda no início do jogo, ficando distante da classificação - até aquele momento, o placar agregado era de 3 a 0. Apesar de um bom segundo tempo, onde o Coelho fez três gols e levou a decisão para os pênaltis, garantindo a vaga, a atuação ruim na primeira etapa deixou uma lição para Felipe Azevedo. 

 

 

 

Na visão do atacante, que foi titular naquele confronto, o América precisa ter uma postura diferente nesta terça-feira (15), às 21h30, contra o Barcelona, no estádio Banco Pichincha, em Guayaquil. Como o primeiro jogo terminou em 0 a 0, o Coelho precisa apenas de uma vitória simples para se classificar à fase de grupos da Libertadores. Em caso de novo empate, a vaga será decidida nos pênaltis. 

 

"(O América deve jogar em Guayaquil) da mesma forma que joga aqui (em Belo Horizonte). Uma coisa que a gente não pode repetir é o início do jogo lá no Paraguai, que foi muito ruim. (Depois) a gente conseguiu a virada, mas não é sempre que vamos conseguir fazer aquilo. O Marquinhos já passou isso para nós. Nós precisamos entrar diferentes lá (no Equador). Nos dois jogos em casa pela Libertadores nós entramos da forma que temos que entrar, que é ligados e disputando todas as bolas", afirmou Felipe.

 

O América jogou suas duas partidas de ida pela Libertadores em casa. Na segunda fase, contra o Guaraní, o time de Marquinhos Santos dominou o adversário do início ao fim da partida e produziu muito no ataque, mas não conseguiu converter suas chances em gol. Nos minutos finais do confronto, os paraguaios acabaram marcando e saíram do Brasil com vantagem de 1 a 0.

 

No primeiro jogo contra o Barcelona, pela terceira fase, o duelo foi mais equilibrado, mas quase teve um desfecho parecido, já que, nos últimos minutos do jogo, o América cometeu um pênalti. Mesmo deslocando o goleiro Jailson na cobrança, o atacante Carlos Garcés errou a batida e mandou a bola para fora, mantendo o resultado em 0 a 0.

 

Atmosfera diferente em Guayaquil 

 

"Lá (em Guayaquil) nós vamos encontrar uma atmosfera um pouco diferente do jogo do Paraguai, em relação a estádio e torcida. Segundo as informações que chegaram para nós, possivelmente (encontraremos) um estádio lotado. Um outro ambiente, então temos que entrar ligados. Se a gente entrar (nesse jogo) da mesma forma que entramos contra o Guaraní, nós vamos ter muitas dificuldades, e o sonho que nós temos de chegar à fase de grupos não vai acontecer", disse Azevedo, que destacou a postura do técnico Marquinhos Santos, que vem alertando desde já o elenco do América sobre a postura ideal para o confronto.