Marquinhos Santos analisou dificuldades contra a URT e elogiou desempenho da equipe reserva do América (Foto: Mourão Panda/América)

O foco do América já é o confronto histórico frente ao Guarani, do Paraguai, às 19h15 desta quarta-feira, no Independência, pela Copa Libertadores. Neste sábado, o técnico Marquinhos Santos escalou os reservas do Coelho no empate em 0 a 0 com a URT, em Patos de Minas, pela 8ª rodada do Campeonato Mineiro. Após o duelo pelo Estadual, o treinador comentou sobre as dificuldades encontradas no interior de Minas, mas exaltou o programa americano em dar sequência a todos os jogadores do elenco, protegendo os titulares visando ao duelo continental.




O comandante americano detalhou que foi difícil atuar no campo adversário em função do gramado e das dimensões do Zama Maciel. Mas, acima de tudo, Marquinhos Santos exaltou o trabalho de Paulo Catanoce à frente da URT, elogiando a resiliência americana frente a uma pressão no segundo tempo, conseguindo evoluir dentro do jogo e sair melhor no fim da partida, quase marcando o gol da vitória nos acréscimos. Aos 49 minutos da etapa final, Rodriguinho cobrou falta tentando surpreender o goleiro Gustavo Silva e a bola explodiu na trave, próximo ao ângulo.

"Primeira [dificuldade] em função do campo, difícil de se jogar, o tipo e as dimensões do gramado e a proposta da URT. É um time competitivo, desde a chegada do Catanoce ainda não perdeu. Tirou pontos importantes de equipes que estão brigando conosco pela classificação. Hoje tivemos sim dificuldade de propor o jogo, de colocar a URT para trás da linha da bola", comentou Marquinhos, elogiando a superação americana na segunda etapa.

"Mas se não foi um jogo brilhante tecnicamente, foi de muita entrega, muita disposição. Suportamos uma pressão, principalmente nos primeiros 25 minutos do segundo tempo. Depois, com as trocas, a equipe voltou a criar volume, ter intensidade mais alta e, ao final do jogo, criou as melhores oportunidades e poderia ter saído com a vitória", analisou o treinador americano, que ainda ressaltou a importância em dar sequência aos reservas e proteger os titulares que devem iniciar o duelo contra o Guarani na quarta-feira.




"Entramos com o time praticamente reserva. Tirando o Jaílson, o time que iniciou era praticamente o reserva. O pensamento era para dar minutagem. (...) Nesse pensamento, a equipe principal que deve iniciar o jogo contra o Guarani ficou trabalhando forte em Belo Horizonte e não corremos o risco de perder alguém para esses dois confrontos, pensando na Libertadores", revelou o comandante alviverde.

América e Guarani-PAR fazem o duelo de ida pela segunda etapa da fase preliminar da Copa Libertadores às 19h15 desta quarta-feira, no Estádio Independência. O confronto de volta está marcado para a quarta-feira seguinte, dia 2 de fevereiro, também às 19h15, no estádio Rogerio Livieres, em Assunção.

Os oito clubes classificados nesta segunda etapa vão disputar a fase 3 do torneio em novos confrontos eliminatórios, em chaveamento definido por sorteio. Os quatro que avançarem chegam aos grupos, enquanto os eliminados disputarão a Copa Sul-Americana.