Após garantir a classificação do América para a Copa Libertadores na noite dessa quinta-feira, Marquinhos Santos relembrou a morte da mãe e a quase desistência do futebol. Em entrevista coletiva realizada após a vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, no Independência, pela 38ª rodada do Brasileirão, ele revelou que o convite do Coelho chegou no momento certo. 

O técnico perdeu a mãe no começo de março. Marli de Jesus Santos tinha 68 anos quando faleceu, vítima da COVID-19. O treinador se manteve no comando do Juventude, mas pensou em desistir do futebol no dia em que foi demitido do clube gaúcho, em outubro.

No entanto, o coordenador de futebol clube-empresa do América, Marcus Salum, o procurou para assumir a equipe mineira logo após a demissão. Para Marquinhos, o convite teve um peso extra-campo.

"Esse grupo é diferente, esses atletas, vocês do estafe, diretoria, o Salum. Cara, é algo mágico. Um ano difícil, da perda da minha mãe, em que Deus me deu um conforto, por meio da minha família (...). No momento que eu pensei em desistir veio a demissão do Juventude, e no mesmo dia Deus honrou e me colocou aqui no América através do convite do Salum", revelou.

O treinador ainda agradeceu o dirigente do Coelho pela escolha e comemorou a classificação histórica à Libertadores. 

"E volto a repetir, tinham mais dois ou três excelentes profissionais que também conversaram com o Salum, e o Salum foi muito firme quando ele me disse que me trouxe pela convicção. Acredito muito que Deus tenha colocado essa convicção na cabeça dele, e hoje nós fomos premiados com essa conquista de vaga e entramos para a eternidade na história do América, isso ninguém tira mais". disse.