O atacante Felipe Azevedo, do América, projetou o clássico contra o Atlético - a ser realizado às 16h do domingo (7), no Mineirão, em Belo Horizonte. O atleta avaliou a importância do confronto, opinou sobre como o Coelho deve se portar e também falou sobre o tabu que a equipe alviverde busca quebrar diante do rival. 'Todo o Brasil vai querer acompanhar', afirmou Azevedo.
Em entrevista concedida nesta terça-feira (2), no CT Lanna Drumond, em Belo Horizonte, Felipe Azevedo se disse feliz 'pelo estado de Minas Gerais' diante das situações de América e Atlético. O Coelho ocupa a 9ª posição da Série A do Campeonato Brasileiro e está muito próximo de selar a permanência na elite nacional pela primeira vez. Por sua vez, o Galo lidera o Brasileirão e jogará a final da Copa do Brasil.
O atacante também falou sobre qual deve ser a postura do América diante do rival. Na avaliação do atleta, o Coelho não deve modificar seu estilo de jogo para enfrentar o líder do campeonato, já que vem somando boas atuações e resultados inclusive contra times da parte de cima da tabela.
"A mesma coisa que estamos fazendo. Jogamos com grandes equipes dentro do campeonato, equipes que estão lá em cima também, como o Fortaleza. A dificuldade é grande, mas acho que a gente não tem que mudar nosso estilo de jogo, nosso modo de jogar. Está dando certo, a equipe está se portando muito bem. No primeiro turno, foi um jogo muito complicado para eles também, no Independência, então creio que lá vai ser um jogo difícil para ambos", analisou.
Tabu em mente?
Por fim, Azevedo foi enfático ao afirmar que o tabu do América contra o Atlético, que já dura mais de cinco anos, não interfere dentro de campo. O jogador garantiu que as conversas neste sentido ocorrem apenas na semana que antecede o duelo, mas ficam em segundo plano durante o clássico.
"Na hora que a bola rola, a gente não pensa muito em tabu, em números. A gente pensa somente em correr, disputar todas as bolas e fazer gols. Conseguir o resultado positivo. Isso é algo que a gente conversa durante a semana. Realmente, existem conversas em relação a isso, mas quando a bola rola a gente não pensa em questão de tabu não. Só quer vencer a partida", disse.