O América se posicionou a respeito da volta da proibição de público nos estádios de Belo Horizonte determinada pela Prefeitura. Dos três times da capital, o Coelho é o único que não chegou a jogar com seus torcedores. Atlético, pela Copa Libertadores da América, e Cruzeiro, na Série B, jogaram diante de suas torcidas. 

 

"Vamos nos manter seguindo o protocolo da CBF que assinamos. Assim que a entidade liberar, estando liberado também o Estado e o Município, vamos nos organizar para o retorno do público", disse o América através de sua assessoria. 

 

O presidente do Coelho, Alencar da Silveira Júnior, tinha esperança de ter ao menos os conselheiros e sócios-torcedores contra o Bragantino, na segunda-feira (23), às 20h, no Independência, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

 

"Por determinação da CBF, no Campeonato Brasileiro da Série A, não foi permitido ainda, porque já temos essa discussão. Então, o América não volta. O máximo que vou tentar acertar até segunda-feira é um convite aos conselheiros do América, ao sócio-torcedor do clube, para fazermos um esquema dentro do estádio", afirmou Alencar na sexta (20). 

 

O presidente do América se refere ao acordo feito no Conselho Arbitral, órgão consultivo da CBF e previsto no regulamento da competição de pontos corridos. Ainda em 2020, ficou decidido que o retorno de público acontecerá apenas quando, no mínimo, 80% das cidades que possuem clubes na Série A tiverem essa possibilidade.  

 

O Atlético segue a mesma linha. O Alvinegro conseguiu autorização do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para ter público nas partidas do Brasileirão, mas preferiu não colocar ingressos à venda, respeitando o Conselho Arbitral. 

A Prefeitura de Belo Horizonte voltou a proibir o público nos estádios devido à desorganização que gerou muita aglomeração nos jogos de Atlético e Cruzeiro. Atleticanos e cruzeirenses foram ao Mineirão nas partidas realizadas contra River Plate e Confiança, respectivamente.