Comentarista do Grupo Globo, Paulo Vinícius Coelho criticou o modelo de SAF do Botafogo e gerou polêmica. Na opinião do jornalista, a gestão do empresário estadunidense John Textor apresentou poucas soluções para os problemas do clube um ano após a implementação da Sociedade Anônima do Futebol.
"A aprovação do processo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) pelo Conselho Deliberativo do Botafogo completou um ano na última sexta-feira (13). Dois dias depois, problemas nas catracas do estádio Nílton Santos fizeram com que boa parte dos 3 mil espectadores só conseguisse chegar às arquibancadas com o jogo contra o Audax já em andamento. Não é a primeira vez nem o primeiro drama enfrentado por alvinegros desde a criação da SAF", argumentou o comentarista, no Blog do PVC, nessa terça-feira (17).
"Em um ano, a administração de John Textor apresenta poucas soluções e mantém muitos dos obstáculos, que já deveriam ter sido superados. Um deles, o atraso de pagamentos e 13º salário, em dezembro de 2022. Especialmente esta deveria ser uma questão do passado", acrescentou.
"Há muita coisa para fazer. Melhorar o Centro de Treinamento, criticado pelo técnico Luiz Castro, dar condição para formação de jogadores na base e evitar eliminações como a do time sub-20, na Copa São Paulo de Futebol Júnior, cumprir a promessa de ter ao menos a sexta folha de pagamento do país e melhorar o desempenho nos campeonatos deste ano. No primeiro ano da SAF, ainda não é possível dizer feliz aniversário", concluiu PVC.
Dirigente rebate
Em postagem no Twitter, o diretor da SAF do Botafogo, Thairro Arruda, rebateu PVC.
"Problemas? Temos muito. E vamos solucioná-los. Mas não seja míope para as vitórias também. Nesse aniversário, nossos parabéns para o seu profissionalismo. Pelo visto a reconstrução do Botafogo te incomoda, mas isso só nos motiva a construir um clube cada vez mais forte", publicou.
Em resposta a seguidores na postagem sobre a SAF do Botafogo, PVC justificou as críticas à gestão do clube carioca.
"O texto não é condenatório. É alerta. Para coisas da operação que não funcionam. Ou vai ser cotidiano torcedor entrar com bola rolando com 3 mil pagantes? Claro que tem avanços. Mas não pode haver esse conformismo e responder "coisas cotidianas." Era cotidiano com Charles Borer (presidente do Botafogo entre 1976 e 1981)".
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