O representante do Atlético no programa Alterosa Esporte, Fael Lima, se manifestou contra a limitação de público nos estádios nas duas primeiras rodadas do Campeonato Mineiro, determinada pelo governo estadual e pela Federação Mineira de Futebol (FMF).

Com o intuito de conter a proliferação da Ômicron - nova variante da COVID-19 - ficou decidido, nessa quarta-feira (19), que os clubes poderão vender no máximo 20 mil ingressos, por partida, neste início de Campeonato Mineiro.

"Eu juro que eu não iria cutucar. Ontem até falei que eu não tenho tanto conhecimento de vírus, variante, para falar com tanta sabedoria assim. Mas, sobre essa decisão, dá pra falar que ela foi muito burra. Extremamente burra", opinou Fael.

"Colocar 20 mil pessoas e definir, não por percentual, em lugares que você tem estádios com capacidade para 2 mil pessoas, para 5, para 60, 40... foi uma decisão extremamente burra. Você pode ter jogos em alguns estádios no interior que vão ficar lotados, todo mundo socado, prensado, e mesmo assim com um público de 3 mil pessoas", completou.

Nas duas primeiras rodadas do Estadual, também não será permitida a entrada de menores de 12 anos, pois eles ainda não têm acesso ao esquema vacinal completo. Todos os torcedores terão de apresentar passaporte vacinal, com as duas doses do imunizante, ou comprovante de que tiveram a COVID-19 nos últimos 30 dias. O uso de máscara será obrigatório.

O Estadual começa na terça-feira, dia 25, com o confronto entre Caldense e América, às 17h, no Ronaldão, em Poços de Caldas. Na quarta-feira, 26, cinco partidas completarão a primeira rodada.

A Seleção Brasileira joga no Mineirão, em Belo Horizonte, contra o Paraguai, em 1º de fevereiro, às 18h, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A determinação do governo estadual e da FMF não será válida para essa partida, o que gerou revolta em Fael.

"No jogo da Seleção Brasileira, o vírus tira férias? Porque nesse dia não tem essa limitação de público", disse o comentarista.